Meu Senhor romance Capítulo 41

Arthur Albuquerque

Vou até seu quarto e ela está se olhando em frente do espelho.

- Vamos Duda...

- Sim, meu Senhor!

Saímos de casa e entramos no carro escoltados por Barreto, Ítalo e Beto.

- Senhor, Ítalo e Barreto vão ficar conosco?

-Vão ficar por perto. Se eu precisar deles, mando chamar.

Ela concorda com a cabeça.

- Ansiosa?

- Um pouco...

- Nestas festas o anfitrião sempre faz uma demonstração com sua submissa. Mês que vem somos nós...

- Eu estou ansiosa por isso também.

-É algo que você gostaria de fazer, ou vai fazer para me agradar?

-Eu quero fazer... Demonstrar nosso modo de vida é excitante.

Eu sorrio para ela, ela parece uma garotinha.

-Senhor, posso fazer uma pergunta?

Concordo com a cabeça.

-O Senhor vai me compartilhar com seus amigos hoje?!?

-Não sei... Ainda estou pensando nessa hipótese. Paulo tem um quarto igual o meu, só que o dele é todo envidraçado, próprio para fazer jogos com platéia.Ele vai se apresentar na sala com Sabrina e depois nos chamou para subir para seu quarto. Você gostaria?

-Só nós seis?

-Só docinho (me viro para ela e segura dos dois lados de seu rosto lhe dando um selinho)- com platéia.

Ela concorda com a cabeça. Na verdade ela também se excita em ser tocada na frente dos outros. Já disse que ela foi feita pra mim?

Pois é... Foi... Eu sou voyeur, e ela também é...

- Não saia do meu lado Duda. Se quiser ir ao banheiro, peça que vou com você. Não se esqueça da etiqueta. Nessas festas, até com os meninos e as meninas você deve pedir permissão pra falar. Sempre um passo atrás de mim, eu que te toco, você não me toca. Se eu tiver sentado você se ajoelha, se eu parar em pé, você sempre fica em minha frente. Nunca do lado e nem atrás.

- Sim meu Senhor!

- Você é meu carrapato hoje. Aonde estou, você está. Só se eu precisar falar de negócios, se isso acontecer te deixarei aos cuidados de Ítalo.

Ela confirma com a cabeça.

Chegamos no Paulo cinco minutos depois . Italo abre a minha porta e eu saio a ajudando a descer.

-Ítalo fique por perto. Me sentiria seguro se você ficasse no corredor do apartamento. Vou pedir para Paulo resolver isso.

-Aguardo instruções Senhor!

Entramos no elevador calados e continuamos assim. Ela se mexendo ao meu lado. A ansiedade é tanta que ela não para de se mexer. Arruma o rabo de cavalo que já está impecável, ajeita a saia.

Eu a seguro pela cintura e a trago para mim, dando um beijo em seus lábios. Daqueles de molhar a calcinha dela, me afasto um pouco e digo:

-Mais calma?

-Sim meu senhor ! -Ela sussurra perto da minha boca.

O elevador abre e a porta, a do apartamento está escancarada com dois armários na porta e Melissa com as pulseiras.

-Boa noite Senhor Albuquerque.

-Boa noite Melissa, pulseira vermelha hoje.

Ela sorri e pega uma pulseira põe no pulso dela e a outra no meu pulso. Pego meu celular e entrego a ela.

Entramos, com Duda sempre atrás de mim com a cabeça olhando para o chão, e eu segurando sua mão.

Até agora tudo bem...

Avisto Paulo conversando com um trisal mais a frente, conhecido nosso. Ele fala com eles e vem em minha direção.

-Até que fim o doutor chegou, estava só te esperando para começar a apresentação.

-Boa noite Paulo, como você está?

-Mano, com você não preciso de formalidades. Boa noite adorável dama.

Ela me olha e eu confirmo com a cabeça.

-Boa noite mestre Paulo, é um prazer está em sua casa. Como está minha amiga?

-Sabrina está se preparando para a apresentação. Só vai descer na hora.

-Eu estou ansiosa para ver a apresentação de vocês...

Ela fala corando. A primeira festa a gente nunca esquece, não é mesmo?

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