Arthur Albuquerque
Pegamos nossas meninas e vamos para o salão. Nos sentamos em duas poltronas, um do lado do outro e Duda e Camila, se sentam por cima dos joelhos no chão.
Fizeram um círculo de poltronas e no centro do círculo, está Sabrina de salto alto, cabelos presos, um biquíni preto. Maquiagem carregada. Paulo continua todo vestido de preto.
-Obrigada a todos que vieram, não houve nenhuma desistência, e eu agradeço. Para começarmos os jogos da noite, eu e Sabrina vamos fazer uma demonstração de shibare.
Olho para o outro lado da sala e vejo Silvio sentado numa das poltronas, com as duas submissas ajoelhadas ao seu lado. Meu estômago chega a embrulhar, ele não tira os olhos de Duda. Quando me vê olhando, suspende o copo como forma de cumprimento e eu faço o mesmo. Seguro na nuca de Duda e aliso ali...
Homem asqueroso!
-Todos sabem que shibare é uma forma de bondage, desenvolvida no Japão. Foi primeiramente criada para conter escravos, só depois começou a ser usada para se ter prazer. O prazer de se prender o parceiro, e o prazer que as cordas causam no corpo, como o aperto, a fibra da corda e a pressão que ela faz.
Ele passa uma corda vermelha pelo pescoço da Sabrina e dá três nós. Um no pescoço, outro na altura dos seios e o outro na altura das costelas. Deixa um espaço de uma mão entre eles
Pega a corda e direciona para o meio da boceta dela pegando exatamente em cima do clitóris, e ao meio da bunda.
-Quando chegamos nesta parte podemos fazer assim -ele indica a corda passando em cima do clitóris e do ânus.- que aumentará o prazer do seu parceiro, dividindo seu corpo em duas extremidades. Ou separar as duas cordas na vagina e subir por debaixo da polpa da bunda. Desta forma começará a trançar de baixo pra cima. Como não haverá penetração nesta demonstração, vou fazer da outra forma.
Ao chegar no pescoço, ele põe a corda encaixada embaixo daquela que está enlaçada em sua nuca. Separa ela em duas novamente, e pede para que Sabrina ponha os dois braços para trás. Com as duas pontas da corda ele começa a trançar a mesma pelo seu corpo. Passa por cima do seio, passando a corda pelo espaço entre o nó do pescoço e no do seio, volta para trás e dá mais uma volta pelo braço, retornando para frente, passa a corda agora por debaixo do seio da Sabrina, retornando para trás , entrelaçando os dois braços dobrados, um em cima do outro, atrás. Da um nó e termina o trabalho.
-Desta forma você consegue regular o prazer de seu parceiro, apenas mexendo nas corda.
Ele puxa a corda detrás e ela geme, mesmo estando de calcinha, a corda está pressionando exatamente em cima do clitóris.
Ele beija seu ombro, lambe sua nuca e mexe com a corda novamente e ela geme mais uma vez, fechando os olhos.
Eu seguro a coleira da Duda para trás e puxo o cabelo junto, ela morde os lábios e fica corada.
Minha menina está excitada, só em ver Paulo brincando com Sabrina. É uma cena erótica, mais não há nada de pornografia. Os dois estão vestidos, mais mesmo assim vejo a cumplicidade que os dois compartilham.
Ele segura o seu rabo de cavalo e puxa para trás, pressionando mais a corda no clitóris dela e apertando seus peitos. Ela geme mais uma vez.
-O prazer do shibare não se resume só a isso. Ele continua depois que as cordas são retiradas, o local aonde a pele ficou pressionada fica sensível, causando sensações por muito tempo depois.
Olho para a Duda e ela coloca a mão em seu pulso, provavelmente se lembrando quando eu a prendi na cama e seus pulsos ficaram marcados pela corda. De como é diferente quando se é amarrado ou quando são usados algemas. O dor da amarração e gostosa, já as algemas pinicam e doem de verdade.
Paulo vai até a mesa e pega um canivete, volta para o centro da sala e começa a cortar as cordas.
As marcas vão aparecendo em seu corpo vermelhas. Provavelmente para a apresentação, ele tenha apertado mais do que apropriado já que ela ficaria pouco tempo com as cordas. Por isso estão bem nítidas.
Paulo é um mestre em shibare. É algo que ele gosta de fazer, talvez por ser descendente de japoneses. Mais o certo é que, trançar o corpo de uma mulher lhe dá tesão. E todas suas submissas, sempre ficam com marcas de cordas.
-Vejam como fica lindo??? As marcas vermelhas, sensíveis (toca uma abaixo de seu seio e ela estremece)...
Ele pega seu pulso, beija ali e diz:
-Oficialmente estão abertos os jogos. Não preciso orientar ninguém né, todos já conhecem meu apartamento. Daqui a trinta minutos teremos um jogo no meu quarto de vidro. Estão todos convidados para assistir. Fiquem a vontade, a casa é de vocês!
Todos batem palmas e começam a dispersar.
-Enfim, está aberto a putaria!
Solto uma gargalhada, quando escuto Bernardo falar isso...
Paulo se aproxima e diz:
-Vai participar Arthur?
-Vou... Quero que amarre minha menina, da mesma forma que fez com Sabrina.
Ela arregala o olho e me olha... Eu faço uma cara feia, e ela abaixa a cabeça novamente.
Ela se excitou com o shibare. Quero dar isso a ela, nas mãos de um especialista.
Paulo ri...
-Será um prazer Doutor! Posso pedir uma coisa?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Senhor
LIVROMUITO BOM, BEM ESCRITO, ROTEIRO MUITO ENVOLVENTE, PARABENS, MAL POSSO ESPERAR PELA HISTÓRIA DE PAULO E SABRINA, APESAR DE ARTHUR SER O PROTAGONISTA DESTE PRIMEIRO LIVRO, MEU CRUSH FOI PAULO, ACHEI ELE UM FOFO....