Meu Senhor romance Capítulo 42

Mergulhe nos cativantes capítulos de Meu Senhor, um envolvente romance Internet escrito pelo talentoso Internet. Com sua trama intricada, profundidade emocional e personagens inesquecíveis, este romance promete uma jornada de suspense e conexões sinceras. Seja você um amante de enigmas misteriosos ou de contos que aquecem a alma, Internet teceu uma narrativa que se gravará em sua memória. Explore as páginas de Meu Senhor, começando com Capítulo 41, e deixe a magia se desdobrar.

Arthur Albuquerque

Pegamos nossas meninas e vamos para o salão. Nos sentamos em duas poltronas, um do lado do outro e Duda e Camila, se sentam por cima dos joelhos no chão.

Fizeram um círculo de poltronas e no centro do círculo, está Sabrina de salto alto, cabelos presos, um biquíni preto. Maquiagem carregada. Paulo continua todo vestido de preto.

-Obrigada a todos que vieram, não houve nenhuma desistência, e eu agradeço. Para começarmos os jogos da noite, eu e Sabrina vamos fazer uma demonstração de shibare.

Olho para o outro lado da sala e vejo Silvio sentado numa das poltronas, com as duas submissas ajoelhadas ao seu lado. Meu estômago chega a embrulhar, ele não tira os olhos de Duda. Quando me vê olhando, suspende o copo como forma de cumprimento e eu faço o mesmo. Seguro na nuca de Duda e aliso ali...

Homem asqueroso!

-Todos sabem que shibare é uma forma de bondage, desenvolvida no Japão. Foi primeiramente criada para conter escravos, só depois começou a ser usada para se ter prazer. O prazer de se prender o parceiro, e o prazer que as cordas causam no corpo, como o aperto, a fibra da corda e a pressão que ela faz.

Ele passa uma corda vermelha pelo  pescoço da Sabrina e dá três nós. Um no pescoço, outro na altura dos seios e o outro na altura das costelas. Deixa um espaço de uma mão entre eles

Pega a corda e direciona para o meio da boceta dela pegando exatamente em cima do clitóris, e ao meio da bunda.

-Quando chegamos nesta parte podemos fazer assim -ele indica a corda passando em cima do clitóris e do ânus.- que aumentará o prazer do seu parceiro, dividindo seu corpo em duas extremidades.  Ou separar as duas cordas na vagina e subir por debaixo da polpa da bunda. Desta forma começará a trançar de baixo pra cima. Como não haverá penetração nesta demonstração, vou fazer da outra forma.

Ao chegar no pescoço, ele põe a corda encaixada embaixo daquela que está enlaçada em sua nuca. Separa ela em duas novamente, e pede para que Sabrina ponha os dois braços para trás. Com as duas pontas da corda ele começa a trançar a mesma pelo seu corpo. Passa por cima do seio, passando a corda pelo espaço entre o nó do pescoço e no do seio, volta para trás e dá mais uma volta pelo braço, retornando para frente, passa a corda agora por debaixo do seio da Sabrina, retornando para trás , entrelaçando os dois braços dobrados, um em cima do outro, atrás. Da um nó e termina o trabalho.

-Desta forma você consegue regular o prazer de seu parceiro, apenas mexendo nas corda.

Ele puxa a corda detrás e ela geme, mesmo estando de calcinha, a corda está pressionando exatamente em cima do clitóris.

Ele beija seu ombro, lambe sua nuca e mexe com a corda novamente e ela geme mais uma vez, fechando os olhos.

Eu seguro a coleira da Duda para trás e puxo o cabelo junto, ela morde os lábios e fica corada.

Minha menina está excitada, só em ver Paulo brincando com Sabrina. É uma cena erótica, mais não há nada de pornografia. Os dois estão vestidos, mais mesmo assim vejo a cumplicidade que os dois compartilham.

Ele segura o seu rabo de cavalo e puxa para trás, pressionando mais a corda no clitóris dela e apertando seus peitos. Ela geme mais uma vez.

-O prazer do shibare não se resume só a isso. Ele continua depois que as cordas são retiradas, o local aonde a pele ficou pressionada fica sensível, causando sensações por muito tempo depois.

Olho para a Duda e ela coloca a mão em seu  pulso, provavelmente se lembrando quando eu a prendi na cama e seus pulsos ficaram marcados pela corda. De como é diferente quando se é amarrado ou quando são usados algemas. O dor da amarração e gostosa, já as algemas pinicam e doem de verdade.

Paulo vai até a mesa e pega um canivete, volta para o centro da sala e começa a cortar as cordas.

As marcas vão aparecendo em seu corpo vermelhas. Provavelmente para a apresentação, ele tenha apertado mais do que apropriado já que ela ficaria pouco tempo com as cordas. Por isso estão bem nítidas.

Paulo é um mestre em shibare. É algo que ele gosta de fazer, talvez por ser descendente de japoneses. Mais o certo é que, trançar o corpo de uma mulher lhe dá tesão. E todas suas submissas, sempre ficam com marcas de cordas.

-Vejam como fica lindo??? As marcas vermelhas, sensíveis (toca uma abaixo de seu seio e ela estremece)...

Ele pega seu pulso, beija ali e diz:

-Oficialmente estão abertos os jogos. Não preciso orientar ninguém né, todos já conhecem meu apartamento. Daqui a trinta minutos teremos um jogo no meu quarto de vidro. Estão todos convidados para assistir. Fiquem a vontade, a casa é de vocês!

Todos batem palmas e começam a dispersar.

-Enfim, está aberto a putaria!

Solto uma gargalhada, quando escuto Bernardo falar isso...

Paulo se aproxima e diz:

-Vai participar Arthur?

-Vou... Quero que amarre minha menina, da mesma forma que fez com Sabrina.

Ela arregala o olho e me olha... Eu faço uma cara feia, e ela abaixa a cabeça novamente.

Ela se excitou com o shibare. Quero dar isso a ela, nas mãos de um especialista.

Paulo ri...

-Será um prazer Doutor! Posso pedir uma coisa?

E aí que ele me  pede, pra não ser o homem que vai comer a sua mulher. Não quando o relacionamento está começando, e eles estão ainda inseguros. Não precisa ser um expert, pra entender que isso poderia acabar com o que eles tem. Não por mim, porque sei bem quem eu quero, mais pela cabeça confusa da Sabrina.

-Nem precisa Paulo... Já combinei com o Bê...

Paulo me olha surpreso...

-Esta tudo no esquema irmão.

Bê sorri pra ele.

Ele dá um suspiro e diz:

-Definitivamente, não preciso falar nada pra vocês...

-Com certeza! (Eu digo)

-Óbvio... (Diz Bê)

Ele olha para Camila, ajoelhada ao lado do Bê ainda com a venda. Não é comum isso, já que estava havendo uma apresentação de shibare.

-Eu vou querer saber porque Camila está vendada?

Ele fala para Bernardo, e o mesmo coça a sobrancelha e diz:

-Não.

-Okay...

Ele se levanta e vai atender um casal que está chamando, aonde Sabrina continua parada e as pessoas, olhando suas marcas como se fosse uma boneca exposta.

Sinto Duda segurando minha perna, a olho e ela faz sinal para falar comigo.

Me abaixo para ficar na altura de sua cabeça.

-Senhor, preciso ir no banheiro.

Eu confirmo com a cabeça, me levanto a ajudando a se levantar também, pego sua mãos e levo para o banheiro.

-Gostou da apresentação?

-Sim meu Senhor!

-Animada para sua primeira sessão de jogo?

Ela suspira e confirma com a cabeça.

-Posso fazer uma pergunta Senhor?

-Porque a Camila está vendada?

-Não Senhor, ela já me disse o motivo. Tadinha, está tão triste consigo mesma.

-Eles se entendem Duda...

-Sim meu Senhor. Porque sugeriu ao Paulo que me amarrasse igual fez com Sabrina?

-Porque você gostou e ficou excitada!!! -Ela para, e me faz parar também e eu olho para ela.

-Como... Como.. como...

-Para de gaguejar, respira fundo e fala Duda. Achei que já havíamos passado da fase de constrangimento.

-Como sabia que eu fiquei excitada?

Eu sorrio, chego mais perto dela e falo em seu ouvido.

-Eu conheço minha bonequinha como a palma da minha mão. Isso é uma das razões positivas de ser voyeur. Eu observo por tanto tempo, que aprendo ler o olhar das pessoas.

Ela sorri, confirma com a cabeça e a deixo entrar no banheiro. Fico igual um sentinela, esperando na porta. Olho no relógio e ajeito a minha camisa.

A noite está apenas começando...

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