Meu Senhor romance Capítulo 11

Duda

Estou a meia hora, dentro desta banheira perfumada. Estava no chuveiro, quando Açucena entrou dentro do banheiro, sem ser convidada, preparando a banheira e dizendo que eu deveria entrar nela.

Preciso dizer uma coisa, meu banheiro não tem portas, ou seja, privacidade não existe para mim, e pelo contrato eu não devo recusar nenhum cuidado da Açucena e nem dele. Me sinto como uma boneca mesmo, e isso me excita pra caralho!

Pelo menos em pensamento eu posso falar um palavrão, de vez em quando.

Sobre as últimas coisas que aconteceram, desde que cheguei aqui, neste casarão. Não imaginei que seria tão intenso. Não poderia imaginar que um simples almoço dado na minha boca, me deixaria tão excitada.

E a massagem? O que foi aquilo?

Ter meu corpo todo massageado, com aquele cheiro impressionante, nem sei como me controlei em não ter tido um orgasmo. Fiquei toda molhinha, se for passar por isso todos os dias, em muito pouco tempo, chorarei de vontade de gozar, pois já me sinto assim.

Abalada!

Querendo tocar meu dono e não podendo, na verdade eu me sinto frustrada.

Tudo que eu queria é agarrar a sua nuca, seus braços fortes, lamber ele todinho. Mais sei que isso não me será permitido.

Dominadores não gostam de se tocados, e a maioria deles, permitem apenas quando querem premiar suas submissas. Desta forma ele testa seu autocontrole sobre mim, sobre a minha servidão.

Tudo que foi feito hoje, foi para me mostrar o quanto eu sou dele.

E tudo foi muito excitante e gostoso!

Até quando ele foi bruto comigo. Senti muito tesão com o que aconteceu no escritório a algumas horas atrás, a parte que eu não gostei foi de ter ficado suja, na sua frente sem poder tocá-lo, ou senti-lo me tocando.

Este homem já dominou tudo de mim, em um dia. Não tenho dúvidas nenhuma de que sou dele, e que sou capaz de fazer tudo que ele me pedir.

Sinto Açucena parar de esfregar minhas costas e dizer:

-Levante-se Senhora,o banho acabou.

Me levanto, ela me ajuda a sair da banheira e começa a me enxugar logo depois.

-Passe esse óleo em seu corpo, todos os dias no banho da noite.

Concordo com a cabeça e começo a espalhar o óleo pelo corpo, enquanto ela vai para o closed me deixando sozinha. Ainda bem que ela não quis ela mesma passar, me sentiria constrangida.

Eu adorei o cheiro do óleo, me faz eu me sentir mais feminina, e mais dele.

Vou em sua direção no closed enrolada com uma toalha. Meu cabelo foi preso num coque para que eu não o molhasse. Na mesma hora me lembro que o meu Senhor odeia coques, desfaço ele na hora.

Ela sorri e diz:

-Quando estiver no banho, o coque é permitido Senhora, pois não vai ser sempre que vai lavar os cabelos. Tome, veste está camisola.

Vejo uma camisola negra de alcinha e curtinha. Ela é praticamente transparente, me deixando toda exposta, apenas para ornar meu corpo, já que ele gosta de me ter nua.

-Já decidiu o que vai fazer?

Ela faz sinal para que eu me sente na poltrona, começando a pentear meus cabelos.

-Vou assistir tv.

-Ok!

Ela termina desembaraça-los e começa a fazer uma trança embutida neles, igual ao seu próprio penteado.

-O Senhor, daqui a pouco aparece com o seu jantar. Hoje jantará aqui com ele, então aproveite seu momento de lazer. Agora preciso ir adiantar meu serviço Senhora, tenha um bom final de tarde e uma boa noite.

Ela sorri e sai andando do quarto, fechando a porta em seguida. E eu ligo a tv escolhendo um seriado para assistir.

Deito de bruços na cama, virada para os pés e apoiada nos travesseiros.

Eu estou adorando essas novas sensações, que estão sendo despertadas por este homem. É a vida que sempre quis.

Escuto minha porta de abrindo e viro em direção a ela, vendo ele entrar no quarto de banho tomado, apenas com uma calça de pijama. Eu me levanto da cama, e logo me ajoelho ao lado dela.

-Duda, em seu quarto você não precisa fazer isso. A vontade...

Eu me levanto e me sento na ponta da cama.

Ele arruma a bandeja em cima de uma mesa que tem no canto, com duas cadeiras.

Se aproxima e senta ao meu lado.

-Gosta dessa série?

-Nunca tinha assistido meu Senhor, hoje foi a primeira vez.

-E gostou?

-Sim meu Senhor!

Era uma serie que falava sobre a rotina de médicos cirurgiões num hospital.

-Por quê?

Ele me pergunta curioso.

-Porque acho bonita essa profissão de salvar vidas.

Ele confirma com a cabeça e bate na perna dele, me pedindo para sentar em seu colo. Pausa a série com o controle e diz.

-Senta de frente pra mim Duda.

Faço o que ele diz, já sentindo que começarei a babar e não vai demorará muito.

Ele alisa minha bochecha e cheiro meu pescoço.

-Como se sente?

-Bem meu Senhor.

-Excitada?

-Sim meu Senhor.

-Esta preparada para se sentir assim o tempo todo? É gostoso, mais é dolorido, pode mexer com os seus nervos, te tornar emocionalmente instável. Mais quem disse que a vida de uma submissa era fácil, não é mesmo?

Ele diz baixinho, beijando minha bochecha. Eu me concentro nas minhas mãos. Não posso tocar, apesar de querer muito.

-Sim Senhor.

-Vamos jantar feiticeira. E depois resolver seu problema aí debaixo, tirar esse lacre que me impede de ter você todinha.

Minha respiração acelera.

Ele se levanta comigo no colo e senta comigo na cadeira. Eu continuo com as mãos repousada no meu colo enquanto ele prepara os pratos e os talheres.

Quando tira a tampa sobe um cheiro de sopa. Delicioso!

E começa a me alimentar, do jeito que fez na sala. Lambendo meus lábios quando eu me sujo. Uma hora vai um pingo no meu colo, ele deixa a colher dentro do prato, se inclina sobre mim e lambe o que caiu ali.

-Esta gostando de ser alimentada minha menina?

-Sim, meu Senhor.

-Dá pra perceber. Seus mamilos durinhos, essa umidade que sinto em meu colo. Você é muito transparente Duda e eu gosto disso. Em algum momento, achou que ia se excitar em ser cuidada desta forma?

Eu penso um pouco. E respondo...

-Nunca imaginei meu Senhor, mais sempre quis ser cuidada. Nunca tive isso na minha vida!

Ele me olha por alguns segundos, pega outra colherada de sopa e põe em minha boca. E confirma com a cabeça.

Termino de tomar a sopa e ele diz:

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