Meu Senhor romance Capítulo 3

Artur Albuquerque

-Senhor! Madame na linha um.

-Ok, pode passar.

Mais cedo liguei para ela pedindo novos currículos, mas dessa vez o pedido não foi o mesmo.

Resolvi seguir os conselhos do Bê. Quem sabe eu não estou procurando nenhum lugar errado? Terá algumas coisas que eu terei que passar, mas estou disposto se isso significar achar a pessoa certa. Tirei um tempo com os currículos e gostei de um em especial.

Ela é diferente de qualquer submissa que já tive, e a maioria das pessoas, vão ficar surpresas com a escolha. Mais se é pra variar, vamos variar, não é mesmo? E se no final não der certo, é só não renovar.

E ainda é virgem. Eu nunca imaginei conseguir uma submissa virgem, geralmente elas preferem perder a virgindade com caras carinhosos, não com dominadores. Provavelmente não saberei fazer isso, mas se a menina gosta de sentir dor, o que é a perda de um hímen, se não sentir dor. Resolvi arriscar.

-Olá Madame Lavoisier.

-Olá Mestre Arthur, olhou os currículos?

-Sim Madame e teve um que me chamou atenção. A senhorita Eduarda Amorim.

Ela fica em silêncio por um tempo e depois fala.

-Porque ela? Eduarda é bem diferente de suas escolhas normais...

-É exatamente por causa disso. Estou seguindo seus conselhos compartilhados com Bernardo. Quem sabe eu não acho o que tanto procuro , nela?

-Desculpe por isso Senhor. Eu sei que o Senhor preza pela descrição.

-Espero que ela esteja em minha casa amanhã do jeito que eu sempre peço que elas venham, Madame.

-Eduarda foi especialmente treinada por mim e por Andrey, ela é especial. Ter você como primeiro dominador dela será uma honra Senhor, mas eu preciso me certificar que ela estará segura.

Que inferno?!?! Por que isso agora? Por acaso eu já devolvi suas meninas quebradas ou com algo faltando?

-Não entendi madame.

-Minhas meninas voltam com o coração partido no final do contrato. Preciso fazer um esforço anormal para que elas voltem a produzir. Não sei se o Senhor vai nascer para a Duda.

Duda... Gostei mais do que Eduarda... Mas isso só me mostra mais sobre a Madame do que ela poderia me explicar com palavras. Nunca a vi chame ninguém com tanta intimidade. A menina realmente é importante.

-Eu não posso lhe garantir isso Madame, afinal se elas voltam com o coração partido é porque não pensam como uma submissa. O coração nunca deve estar em jogo nas sessões.

Ela fica em silêncio e diz.

-Você tem razão. Minha menina é mais fria do que as outras em relação a isso, então se ela concordar, ela estará em sua casa às sete da noite amanhã. Algo mais?

-Apenas mostre meu contrato a ela antes de que venha. Não quero ter que ficar repetindo tudo de novo.

-Sim Senhor. Aguardarei o contato depois do encontro.

-Sim Madame Lavoisier.

************

**Eduarda Amorim

Bato na porta do escritório da Madame Lavoisier antes de entrar com a bandeja.

Escuto ela falando um entre, abro a porta e fecho atrás de mim. Um encontro sentado em sua mesa concentrado no notebook.

-Oi querida.

-Me disse que a senhora queria falar comigo, aproveitei e trouxe seu chá.

-Toma ele comigo?

-Sim Senhora.

Ponho a bandeja na mesa baixinha entre os sofás. Me ajoelho no chão e sirva uma xícara para ela.

Ela logo chega e se senta num dos sofás de frente para mim, e pega a xícara de minhas mãos.

Eu sirvo para mim e continuo no mesmo lugar, bebendo o chá.

- precisamos conversar, querida. O seu curso terminou, então está na hora de você ir em frente. Já pensando bem no que vai fazer?

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