Resumo de Capítulo 39 – Capítulo essencial de Meu Senhor por Felícia Vaz
O capítulo Capítulo 39 é um dos momentos mais intensos da obra Meu Senhor, escrita por Felícia Vaz. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Arthur Albuquerque
O que foi isso?
Ouvir meu nome saindo de seus lábios, foi a sensação mais gostosa que já tive na vida, me senti pertencendo a um lugar.
Já me sinto assim quando ela me toca.
Não sou muito de deixar minhas submissas me tocar, aprecio um cafuné, uma massagem nos pés e até uma masturbação, mais na hora da transa, não gosto de sentir o toque, por isso prendo as mãos delas.
O toque me desconcentra, e muitas vezes me faz perder o controle.
Nunca ansiei ser tocado por uma submissa, como anseio ser tocado por Eduarda.
Cheguei a uma conclusão: estou fudido.
Acabei misturando bdsm e putaria com sentimentos, pois é a única explicação que tenho para isso que está acontecendo.
Minha relação com Eduarda está sendo recheada de primeiras vezes.
Nunca senti pena de uma submissa em vê -las chorar por atenção. Hoje senti pena de Duda, achei que exagerei no castigo, achei que fui longe demais... Vê-la chorando, achando que eu não ia a perdoar pelo erro que cometeu, me cortou o coração de uma forma que, os desdobramentos disso, me fizeram estar aqui... Sentado nos pés de sua cama, vendo ela dormi profundamente.
Como eu amo observa-la dormi desse jeito.
Graças a pena que senti, fiz a proposta do sexo baunilha e tentei me redimir o máximo que pude, por ter feito ela sofrer.
Nunca pratiquei sexo baunilha. Não via graça, só me irritava... E com ela... Foi perfeito!
Tão perfeito que saímos da piscina, e viemos parar no quarto. Eu já perdi a conta, de quantas vezes entrei nela ou de quantas vezes chupei essa boceta gostosa. E só são oito horas da noite.
Nunca fui de beijar na boca, e com ela da vontade de beijar o dia todo.
Ou seja ... Ela me faz querer coisas que nunca quis, explorar caminhos que nunca quis percorrer...
Fudi com minha relação bdsm, botando sentimentos no meio de tudo.
Como vou castigar minha submissa quando ela me contrariar? Pq isso vai acontecer e eu vou ficar puto, pois não admito ser contrariado. Faz parte da minha natureza, caralho!
Mais aí como vai ser? Eu vou castigá-la e depois ficar remoendo sentimentos de culpa?
Como vou ter uma relação bdsm com ela, apaixonado?
Eu não sei viver de outra forma. Isso é o que sou, que conheço, que aprendi desde sempre!!!
Como vou dar o que minha submissa espera de mim, se sinto pena em castigá-la?
Eu preciso pensar!!!
Eu me sinto um garotinho sem saber o que fazer... Perdendo o controle da minha vida aos poucos... Não é uma hipótese eu me afastar. Eu não conseguiria, não estando tão envolvido com ela...
Eu só preciso saber como agir!
Bernardo e meu pai tem razão, eu só preciso readaptar a minha vida.
Nem todas submissas são iguais, como nem todos dominadores. Cada um tem as suas particularidades. Eu só preciso moldar a minha relação com Duda, de acordo com as nossas particularidades.
Eu suspiro, dou um beijo em sua bunda arrebitada para cima. Ela ama dormi nesta posição, abraçada aos travesseiros. E eu amo vê-la dormi assim.
Tão serena... Tão minha...
Vou para o banheiro, tomar um banho frio, pra ver se ponho minha cabeça no lugar.
Amanhã será um novo dia!!! Eu eu preciso descansar.
*********
***Um mês depois
Até no meio dito "normal" existe. Então todo cuidado e pouco.
Arrumo a gola da minha camisa no espelho e termino de pentear meu cabelo. Me viro para o telão e vejo Açucena arrumando os últimos detalhes da minha bonequinha.
Ela está nervosa, já disse isso a Açucena. E isso é normal! Será sua primeira noite.
Mais acredito que esteja excitada também, pq ela gosta de surpresas... A perspectiva funciona como um afrodisíaco para ela.
Minha bonequinha perfeita!
Eu sorrio.
As coisas entre nós tem sido tranquilas. Como um bom dominador, tive que me adaptar a jóia rara que era ter Duda como minha submissa.
Com dois meses de contrato, já pensava em renovar. E já tínhamos conversado sobre isso também. Ela prendeu a conversar comigo, e estávamos fazendo um bom trabalho.
Ainda havia os castigos e ainda havia os jogos. Tínhamos uma relação bdsm comum, mais aprendi a lidar com meus sentimentos. E comecei a observar a mim mesmo...
Abria mão do que pudesse magoá-la profundamente. E pra isso conversávamos. Procurava saber o que a fazia se sentir rejeitada. Aquele dia ela me disse que foi eu ter ido para o banheiro me masturbar.
E eu achando que ela não tinha notado. Notou e se magoou, e não gostou de ter se sentindo assim.
Aprendi que quando eu não deixava ela cumprir suas obrigações também a magoava, pq segundo ela, era como se ela fosse um lixo de submissa, não podendo cumprir simples regras.
Esse tempo serviu para tirarmos as pontas do nosso relacionamento. Algumas coisas eu evitava, outras eu continuava fazendo.
Ela também conversava mais comigo, e assim descobri muitas coisas sobre ela. Como a vontade de fazer uma faculdade de Assistência Social, para ajudar órfãos que saiam dos orfanatos por causa da maioridade, e eram jogados na rua.
Foi o que aconteceu com ela.
Imaginar minha menina sozinha, aos dezoito anos trabalhando de garçonete num bar cheio de possíveis estupradores, chega a arrepiar meus ossos. Ainda bem que Madame a achou antes que acontecesse algo grave.
Saindo dos meus pensamentos, vejo que já está na hora de sairmos. Olho para o telão e ela já está pronta me esperando.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Senhor
LIVROMUITO BOM, BEM ESCRITO, ROTEIRO MUITO ENVOLVENTE, PARABENS, MAL POSSO ESPERAR PELA HISTÓRIA DE PAULO E SABRINA, APESAR DE ARTHUR SER O PROTAGONISTA DESTE PRIMEIRO LIVRO, MEU CRUSH FOI PAULO, ACHEI ELE UM FOFO....