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Meu Senhor romance Capítulo 5

***Eduarda Amorim

Estou pronta na recepção da escola, esperando o carro, que me leve até o Arthur. Comigo está a Sá, me fazendo companhia.

Não estou nervosa, e sim ansiosa.

Ansiosa para saber como ele é, se é falante ou calado, se vai gostar de mim ou não.

Será um primeiro contato, onde devo impressionar. Pus um vestido preto que é transpassado na frente e fechado com uma cordinha, estou de calcinha e sutiãdo preto e um scarpin de salto da mesma cor. Prendi o cabelo num rabo de cavalo, como foi orientado por ele, esticando bem e deixando muito liso. Fiz uma maquiagem básica, pois Sá me disse que ele não gosta de maquiagem carregada. Pintei as unhas de vermelho, sob orientação dela, já que é a cor preferida dele.

Eu não fico esperando esperando, então eu me levanto e respiro fundo.

-Procuro Senhorita Eduarda.

Um rapaz grisalho, magro e alto, vestido de terno, chega na recepção já falando disso.

-Sou eu senhor.

-Por favor me chame de Beto. Menina Sabrina, como você está?

-Bem Beto, que bom te rever. Cuida bem da minha amiga!

-Ela está em boas mãos.

-Sei que sim.

Ele olha para mim e diz:

-Vamos menina? O patrão não gosta de esperar.

Concordo com a cabeça, e dou um abraço na Sá.

-Boa sorte!

Ela murmura no meu ouvido.

-Obrigada!

Acompanho o Senhor até a porta do carro, e ele abre para mim. Eu me sinto, e logo sinto um perfume masculino maravilhoso. Amadeirado, misturado com sândalo. Será que é o perfume do meu Dom? Se for, eu tô ferrada, porque já molhei a calcinha.

Ele põe uma música instrumental para tocar, e começa a dirigir. Meia hora depois, pára em frente a um portão de grades com um brasão, com mais ou menos, uns três metros de altura. O portão abre, e o carro começa a entrar num jardim gigante, com uma fonte no meio do jardim. O carro vai por uma estrada até a porta, com uma escadaria de mais ou menos vinte degraus.

O motorista desce do carro, dá a volta e abre a porta para mim e eu saio.

O nervosismo aumentou consideravelmente, é como se mil borboletas começamssem a voar na minha barriga, ao mesmo tempo.

Maravilha, só falta eu passar mal!

Começo a tremer, sem conseguir controlar meu nervosismo.

Beto percebe, quando segura minhas mãos frias e suadas.

-Tudo bem Senhorita?

Ele pergunta enrugando a testa.

-Sim, só um pouco nervosa.

-É compreensível, mais o patrão é uma pessoa muito boa, eu sinto que vocês vão se dar bem.

Eu suspiro e concordo.

-Obrigada pelo apoio.

-Precisa de ajuda para subir as escadas?

Vejo a escadaria e sinto minha perna vacilar.

-Preciso.

Ele concorda, fecha a porta e começa a me ajudar a subir com aquele salto imenso, e as pernas tremendas.

Se acalma Duda!

Quando chega na porta, uma senhora já está lá com a porta aberta, esperando eu chegar. É uma senhora baixinha, com um terninho cinza, e um coque no cabelo.

Ela me olha e diz:

-Seja bem vinda querida. Não está se sentindo bem?

-Ela está um pouco nervosa Maria.

Capítulo 5 Apresentação 1

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