Meu Senhor romance Capítulo 68

Eduarda Amorim

Eu sinto o ambiente mudar de um ambiente acolhedor, para um ambiente frio e constrangedor.

Meu senhor já tinha me dito e as meninas também, que este senhor era amigo dos pais dele, mais em nenhum momento pensei que fosse encontrar com ele neste jantar.

Mesmo porque meu Senhor, ficou irado com as coisas que ele disse naquele dia sobre mim. Olho para ele e está, com um olhar frio para o Silvio.

Acabou que eu infligi a regra e fui impulsiva mais uma vez. Acabei agarrando sua mão, como se procurasse um bote salva vidas.

Este homem me incomoda. Ele me olhava de um jeito que eu não gosto.Eu não sei porque, já que eu nunca o vi, e ele nunca foi uma opção como dominador.

Ele não tinha nada a ver comigo.

Achei que meu senhor fosse chamar minha atenção por ter agarrado a sua mão. Mais ele não fez. Pelo contrário, ele apertou mais ainda a minha mão. Vejo ele digitando no celular, logo depois a campainha toca.

-Quem será agora? - fala o Sr. Armando impaciente.

-É meu segurança pai.

Arthur olha para ele, e os dois parecem que se comunicam com o olhar.

Maria abre a porta e Ítalo entra, se pondo atrás do sofá aonde estamos sentados.

Senhora Eleonora abre a boca para falar algo, mais logo Armando chega por trás dela a cutuca, e ela desisti.

As coisas ficam meio esquisitas, então Paulo coça a garganta chamando a atenção para si.

-Como foi sua viagem Silvio? Seu carro ganhou a corrida desta vez?

-Ficou em quinto no ranking. Para nós foi uma grande corrida, mais precisamos melhorar o tempo. Por isso estamos testando outras formas de deixar o carro mais veloz.

-Como o que? - Paulo pergunta interessado.

-Tecnologia. Ela sempre deixa as coisas melhores.

Eles continuam conversando e Arthur, não larga a minha mão.

Maria diz que o jantar será servido e todos se encaminham para a mesa.

Italo fica parado no alpendre da porta da sala de jantar.

Ouço Bernardo falar com Arthur.

-É necessário isso, cara?

-Sim... Não confio nele... Não era para ele estar aqui e assim que puder, vou embora...

-Pelo o que entendi meu tio não sabia que ele viria..

-Foi uma armadilha Bernardo... Ele fez surpresa porque sabia que se avisasse que ia vir, eu não viria no jantar e nem traria Duda.

-Arthur, só não estraga a noite de seus pais. Eles estão muito felizes.

Sinto D. Eleonora segurar meu braço e dizer:

-Querida, se sente aqui ao meu lado, e filho, ao lado de seu pai.

Ele parece contrariado por ficar longe de mim, mais vai mesmo assim.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Senhor