Meu Senhor romance Capítulo 76

******Esse capítulo contém gatilhos. Cena de sexo hardcore explícita. Se é sensível, não leia.

Eduarda Amorim

Faltando cinco minutos para o horário estipulado vou para a sala de jogos. Completamente nua, apenas com os cabelos presos num rabo de cavalo. Pronta para servir meu senhor.

Abro a porta, e o cheiro característico de couro e desinfetante, penetra as minhas narinas.

Me ajoelho perto da porta, faço a minha posição de submissa e espero.

Eu estou cheia de espectativas, afinal não foi só ele que sentiu falta nesses três dias. Mesmo cumprindo com minha obrigação na parte da manhã e a noite, ainda senti falta dele.

Também odiei dormi sozinha e estar longe. Para ele deve ter sido muito ruim, já que ele me observa o tempo todo. E na faculdade ele não podia fazer isso.

Esperava que as coisas fossem intensas hoje, por causa da forma que ele me recebeu. O que foi aquilo? Nunca vi ele tão necessitado de algo... E quando gozou? Arthur é controlado. Eu já fiquei uma tarde inteira chupando ele e mesmo assim, ele não gozou.

Hoje ele estava descontrolado, apressado e ansioso!

Como se quisesse me provar que o meu lugar não era longe dele.

Que bom que não era só eu que estava sendo afetada, por está relação. E hoje isso ficou nítido.

A mãe dele já havia me dito que ele era possessivo a um grau muito grande. E segundo Camila disse, ele e Bernardo eram muito iguais nisso, só que Bernardo não tinha escrúpulos nenhum em alcançar seus objetivos, já Arthur era mais contido.

O que me prova que a distância que nos foi imposta, mexeu com o seu líbido.

Respiro fundo e começo a sentir meu estômago revirar. A espectativa me deixa quase em êxtase. Adoro essa sensação... De saber que eu vou ser muito bem comida, que ele vai me levar aos meus limites. E eu não tenho dúvidas nenhuma sobre isso.

Ele abre a porta do quarto e entra. Caminha até o som e põe músicas aleatórias para tocar. Quando ele se vira de costas eu o olho. Está com uma calça jeans clara e camisa de malha preta. Está descalço e o cabelo meio bagunçado de passar os dedos.

Aquele cheiro dele entra pelas minhas narinas, se misturando com o cheiro de couro e eu fecho meus olhos para apreciar. É meu cheiro favorito, ultimamente.

Ele pega uma mesa de massagem que está desarmada no canto, a arma no centro do quarto e começa a organizar as coisas.

-Venha Duda.

Eu engatinho até ele. Ele segura na minha coleira e me suspende sem delicadeza. Caminha ao meu redor e volta a ficar na minha frente.

-Esta pronta para me servir bonequinha?

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