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Meu Único Amor Sempre Foi Você romance Capítulo 109

Vários diretores se levantaram um após o outro.

O Prof. Lima, que estava de pé atrás de Kléber, abriu o documento em suas mãos.

— Até o momento, o Sr. Quadros possui 23% das ações originais do Grupo Sereno...

— E daí? — Afonso resmungou, — Eu tenho 30%! Eu sou o maior acionista da empresa, agora... Saia do meu lugar!

Inês levantou o rosto sorrindo, interrompendo Afonso discretamente.

— Esqueci de avisar a todos, eu e Kléber já nos casamos.

Casaram-se?

Afonso ficou como se tivesse sido atingido por um raio.

O Prof. Lima tossiu levemente, elevando um pouco o tom de voz.

— A Srta. Inês transferiu integralmente a gestão dos seus 10% das ações da Monte Sereno ao Sr. Kléber, portanto... O Sr. Kléber agora detém 33% das ações de fato.

O Prof. Lima ergueu o rosto, lançando um olhar sorridente ao ver o semblante complicado de Afonso.

— Conforme o estatuto do conselho, o Sr. Quadros deve assumir a presidência e a administração completa da Monte Sereno.

— Olha só, parabéns ao Sr. Quadros!

— Pois é, em dose dupla, Sr. Quadros, vai ter que oferecer uma festa, hein?

...

Alguns acionistas imediatamente começaram a parabenizá-lo, um atrás do outro.

Agora, Kléber estava claramente em vantagem, então todos queriam agradá-lo.

Kléber estendeu a mão esquerda e segurou a mão de Inês que estava sobre a mesa.

— Em outro dia, eu e minha esposa vamos convidar todos para celebrar conosco!

— Combinado!

— Eu quero beber bastante, hein!

...

— Muito bem! — Kléber recolheu o sorriso, — Agora... vamos começar a reunião!

Os diretores que venderam suas ações se despediram e saíram, enquanto os demais sentaram-se à mesa.

Afonso foi até o lado de Kléber e sentou-se em frente a Inês, na primeira cadeira à esquerda.

No restante da reunião, Kléber falou várias coisas, mas Afonso não ouviu nada.

Ele apenas olhava, através da mesa, para a mão esquerda de Inês.

No anelar dela, o anel de diamantes brilhava.

De repente, Afonso se levantou bruscamente, apoiando as mãos na mesa, olhando para Inês do outro lado.

— Por quê? Por que você se casou com ele?

Os acionistas ficaram assustados, Kléber também franziu a testa.

Inês levantou o rosto dos papéis à sua frente com tranquilidade, exibindo um sorriso radiante.

— Por que uma mulher se casa com um homem? Claro que é porque... gosta dele!

— Não gosto desse estilo de decoração. Por favor, arrume outra sala para mim.

— Claro.

Bruno concordou e saiu.

Inês foi até a mesa e jogou todos os pertences de Afonso de uma vez no lixo.

Depois, organizou a sala do jeito que o pai gostava.

Virou-se, foi até Kléber e passou os braços em torno do pescoço dele.

— Hoje à noite vou pedir para a Célia preparar alguns pratos especiais. Vamos comemorar direito, marido, não se esqueça de chegar cedo em casa!

Ficando nas pontas dos pés, ela lhe deu um beijo nos lábios, acenou sorrindo e saiu.

Kléber se virou, encostando-se na mesa.

Tirou um cigarro do bolso e levou à boca.

No ouvido, a voz de Inês ecoou novamente.

...

— Por que uma mulher se casa com um homem? Claro que é porque... gosta dele!

...

Acendendo o cigarro, ele soltou lentamente uma nuvem de fumaça.

— Também gostei da sua resposta.

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