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Meu Único Amor Sempre Foi Você romance Capítulo 113

— Certo, já entendi mais ou menos a situação. Depois, pedirei ao meu assistente para preparar um contrato e enviar para você. Assim que você assinar e autorizar, posso organizar minha equipe para começar a coletar provas e investigar.

— Sampaio... — Inês girou o copo de água nas mãos — Será que posso pagar seus honorários em parcelas?

— Vamos primeiro ganhar o processo. Quando vencermos, a multa do seu irmão será devolvida pelo tribunal, então você não precisará se preocupar com os honorários. — Eliseu a olhou atentamente do outro lado da mesa — Mas tenho um pequeno pedido.

— Por favor, diga. Se estiver ao meu alcance, faço questão!

— Ouvir você me chamar de Sampaio me soa estranho. — Eliseu sorriu — Somos tão próximos, pode me chamar pelo nome.

Inês pensou por um momento.

— Então, posso te chamar de Eliseu?

— Desde que não seja irmão Elisorvete, está ótimo.

Ouvindo aquilo, Inês também riu.

Eliseu levantou a mão direita, chamando o garçom para pedir a conta.

Quando ele pegou o cartão de crédito, Inês já havia pago a conta pelo celular.

Ele estava ali para ajudá-la, então, aquela refeição, na verdade, deveria ser por conta dela.

— O pagamento pelo celular aqui no Brasil é mesmo muito prático. Bom, dessa vez não vou insistir... Mas na próxima, faço questão de pagar!

— Está combinado. — respondeu Inês, sorrindo.

Saíram juntos do restaurante e pararam na calçada. Eliseu logo se ofereceu para levá-la em casa.

— Ainda estou morando na antiga casa da Família Sampaio, é caminho para mim.

— A casa da minha família já foi tomada pelo banco, não moro mais lá. — Inês forçou um sorriso — Fica para outro dia. Assim aproveito para visitar sua cunhada.

— Cunhada? — Eliseu balançou a cabeça, sorrindo — Nesse caso, vou ter que te decepcionar.

Inês ficou surpresa.

— Me desculpe, achei que... você já fosse casado.

— Acho que é porque dou muita prioridade ao trabalho, acabo não agradando as mulheres. — Eliseu sorriu, um pouco constrangido — Mas... minha irmã está voltando ao Brasil nos próximos dias. Vocês têm quase a mesma idade, quem sabe possam se conhecer.

Kléber virou o rosto para ela e, ao vê-la naquele vestido preto de alças e com os cabelos longos soltos, estendeu a mão para segurar seu braço.

— E esse vestido? Não está com frio?

— Está fresco à noite, mas liguei o ar-condicionado, então o vestido está perfeito. — Inês colocou a bolsa de lado — Você está com fome? Prefere jantar primeiro ou tomar banho?

Kléber a puxou para perto de si, segurando sua cintura, os dedos acariciando suavemente os cabelos dela.

Percebeu que ela estava maquiada, com os lábios de um tom de cereja muito sedutor.

— Me lembro... da primeira vez que você foi me procurar, usava esse mesmo batom, não era?

Inês não esperava que ele se lembrasse disso.

Surpresa, olhou nos olhos dele, sorrindo.

— E então... meu amor, você gosta?

Kléber não respondeu com palavras. Apenas abaixou a cabeça e a beijou, respondendo com um beijo.

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