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Meu Único Amor Sempre Foi Você romance Capítulo 116

— Daqui em diante... que tal dormirmos juntos, marido e mulher?

A voz do homem soou ao seu ouvido.

Inês mordeu os lábios.

— Está bem.

A relação dos dois tinha chegado a um ponto em que faltava apenas aquele último pequeno passo para se tornarem verdadeiramente marido e mulher. Dormirem em quartos separados ou não, já não fazia diferença.

No pescoço dela, um toque suave.

Inês sentiu cócegas com o beijo dele e encolheu o pescoço.

— Estou lavando a louça, pare com isso!

Ela acabara de pegar as luvas quando, de repente, sentiu-se leve: Kléber já a havia tirado de frente da pia.

Kléber pegou as luvas de borracha das mãos dela, sorrindo, e se posicionou diante da pia.

— Deixa que eu lavo. Você não está nas melhores condições, não pode pegar friagem!

O terceiro filho da família Quadros, um grande empresário que comandava Wall Street...

E agora estava ali, lavando a louça para ela?

Inês ficou ao lado, observando Kléber colocar cuidadosamente as luvas de borracha. Abriu a boca, sem saber o que dizer.

Vendo que ela ainda estava ali parada, Kléber sorriu de novo.

— Vai ficar aí parada? Cadê o avental?

— Ah, sim!

Inês voltou a si, apressando-se para tirar o avental e ajudá-lo a amarrar.

Por fim, ficou sem jeito de ir descansar enquanto ele lavava a louça, então ficou ao lado dele, pegando os pratos limpos e enxugando-os antes de colocá-los organizadamente no armário.

Ao perceber um pouco de espuma no rosto dele, Inês segurou o braço de Kléber e, com a palma da mão, limpou o canto de sua sobrancelha.

— Eu pedi para você lavar a louça, não tomar banho!

Kléber piscou para ela, com um sorriso maroto.

— Se for para tomar banho com a ajuda da esposa, não vejo problema nenhum.

— Que atrevido!

Inês reclamou, sorrindo.

Ao entregar o último prato para ela, Kléber lavou as mãos, tirou o avental.

— Quando é com outra mulher pode até ser atrevimento. Mas com a própria esposa, é demonstração de carinho!

Inês não conseguiu rebater, só lhe lançou um olhar reprovador.

Assim que ela guardou o último prato, Kléber já a pegou no colo.

— Ei! — exclamou ela, agarrando-se à camisa dele. — O que você está fazendo agora?

Acostumar?

Inês abraçou as roupas, em silêncio.

Se ela se acostumasse a viver com ele agora...

Como faria para viver sem ele no futuro?

Os dois só terminaram de arrumar tudo por volta das dez horas, quando finalmente todas as coisas dela estavam no quarto de Kléber.

Na verdade...

Dizer "os dois" era bondade; foi Kléber quem fez quase tudo, ela só ajudou aqui e ali.

Nos dois primeiros dias de menstruação, Inês costumava ficar sem disposição para se mexer.

Vendo Kléber ir para o escritório trabalhar, ela tomou um banho rápido e se enfiou na cama.

Imaginou que Kléber ficaria trabalhando até tarde, como de costume.

Mas, para sua surpresa, assim que ela se deitou, ele voltou.

Inês ainda estava debaixo das cobertas, mexendo no celular. Não teve tempo de fingir que dormia, então fingiu estar tranquila.

Logo, Kléber saiu do banheiro e deitou-se ao lado dela.

Inês ainda pensava se continuaria no celular ou se apagaria a luz para dormir.

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