Meu Único Amor Sempre Foi Você romance Capítulo 122

Uma hora depois, Afonso chegou ao apartamento onde Miriam morava.

O que o recebeu foi uma mesa repleta de petiscos e bebidas, além da delicadeza de Miriam.

— Não importa o que tenha acontecido, vamos comer alguma coisa primeiro.

Miriam o conduziu até a mesa e o fez sentar, servindo-lhe pessoalmente uma taça de vinho.

— Nem tudo corre como esperado, mas eu acredito que, com sua competência, você certamente conseguirá superar o Kléber.

Afonso segurou a taça, levando o vinho à boca de uma vez, com o semblante fechado, sem dizer palavra.

Ao notar sua expressão, Miriam voltou a servir-lhe vinho.

— Você não se esqueceu de que ainda tem uma carta na manga, não é?

— Que carta? — Afonso ergueu o rosto, confuso.

— O Wagner, ora — Miriam sorriu, massageando-lhe os ombros —, aquele projeto anterior, vocês trabalharam juntos, não foi? Com certeza você tem alguma prova da inocência do Wagner.

Ao ouvir o nome de Wagner, Afonso ficou alerta, virando-se de repente e agarrando o braço de Miriam.

— Por que está me perguntando isso?

— É claro que estou querendo te ajudar! — Miriam fez uma expressão de mágoa — Todos esses anos, será que você ainda não sabe que meus sentimentos por você são sinceros? Inês e o irmão dela sempre foram muito próximos. Se você tiver provas da inocência do Wagner, pode provar que ele não tem culpa... Aí a Inês, não vai acabar obedecendo você?

— Que bobagem. — Afonso soltou o braço dela — Aquele projeto foi o Wagner quem projetou, o desabamento do prédio também foi responsabilidade dele. Como eu poderia ter provas da inocência dele?

Quando Miriam tentou insistir, Afonso, já irritado, fez um gesto com a mão.

— Não quero ouvir você mencionar o nome da Inês de novo.

— Tá bom, tá bom, não falo mais. Vamos beber!

Miriam voltou a servir-lhe vinho. Ao perceber que ele já estava levemente embriagado, levantou-se e o ajudou a ir até o quarto.

— Na verdade, você não precisa se preocupar em perder para o Kléber.

— Já disse que não quero ouvir esses nomes! — Afonso, de repente, apertou a garganta dela e a empurrou para a cama — Quer apanhar de novo, é?

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