Meu Único Amor Sempre Foi Você romance Capítulo 126

— Sra. Varela deve ter se enganado, não? — Sr. Campos semicerrava os olhos, com um olhar profundo. — O namorado da nossa Clarinda é um estudante brilhante de uma renomada universidade do exterior.

Cláudia ficava cada vez mais confusa. — Mas ontem, não foi Clarinda que jantou conosco e Afonso?

— Se fosse só por jantar junto que se considera um namorado, então... os namorados da nossa Clarinda dariam uma fila até o portão do Monte Sereno — o rosto do Sr. Campos se fechou. — No futuro, peço que não façam tais comentários levianos. Quem ousar manchar a reputação da nossa Clarinda, não terá o meu perdão!

Os convidados ao redor eram todos pessoas experientes.

Ao escutar apenas esse breve diálogo, todos compreenderam que a Família Varela não tinha realmente se aliado à Família Campos.

— Muito bem! — Kléber levantou a mão direita e anunciou em voz alta: — Já que o Sr. Campos também chegou, então... as festividades desta noite estão oficialmente abertas! Uma salva de palmas para que o Sr. Campos suba ao palco e diga algumas palavras.

Se não fosse por Kléber, a Família Campos realmente teria se unido à Família Varela por casamento.

Isso não significaria apenas sacrificar a felicidade da filha, mas também traria vergonha futura à Família Campos.

Esse grande favor, Sr. Campos certamente teria que retribuir.

Todos aplaudiram juntos, e Sr. Campos, sorrindo, subiu ao palco principal.

— Muito obrigado, Sr. Quadros, por me dar esta oportunidade. Acredito que, sob a liderança do Sr. Quadros, o Grupo Sereno certamente alcançará um enorme sucesso.

Essa postura já deixava clara sua posição — ele também estava ao lado de Kléber.

Com o poder financeiro da Família Quadros e o apoio da prefeitura...

Quem seria o verdadeiro vencedor, estava mais do que evidente.

Aqueles acionistas que ainda hesitavam em escolher entre Kléber e Afonso decidiram imediatamente a quem apoiar.

Todos se reuniram ao redor de Kléber e Inês, brindando e parabenizando-os.

Até mesmo os executivos da empresa, que costumavam bajular Afonso, agora evitavam-no a todo custo.

Vendo Kléber sendo ovacionado, Afonso não aguentou ficar mais ali.

Ele largou a taça de vinho de lado e saiu do salão de festas.

Cláudia apressou-se em segui-lo. — Afonso, não vá embora! Pelo menos ligue para a Clarinda e pergunte o que está acontecendo!

Do outro lado do corredor, Sra. Campos vinha apoiando Clarinda e também caminhava em direção ao elevador.

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