Antônio franziu as sobrancelhas, e seu olhar tornou-se ainda mais frio.
— Vim pessoalmente por respeito a você. Espero que a Srta. Barbosa saiba valorizar meu respeito.
— O fato de eu ainda estar aqui é porque o senhor é o pai do Kléber. Esse é o meu respeito por você. — Inês ergueu o rosto. — Claro, é a primeira e a última vez. Quando o senhor me pediu para me afastar do Kléber, já perdeu o meu respeito.
Virando-se, Inês caminhou decidida em direção à saída.
Antônio respirou fundo, contendo a raiva que lhe apertava o peito.
— Sei que você não liga para dinheiro, mas por favor, Srta. Barbosa, lembre-se: todos têm seus pontos fracos, e você não é diferente. Uma vez que eu encontrar o seu, você estará derrotada.
Inês não era ingênua, evidentemente percebeu a ameaça nas palavras dele.
Ela não tinha apenas um ponto fraco.
Na verdade, era feita deles.
Mas não podia se dar ao luxo de perder.
Cerrando os dentes, Inês virou-se novamente.
O sorriso continuava radiante em seus lábios.
— Então, quer dizer que o Sr. Quadros também tem seus pontos fracos? É melhor escondê-los bem, para que eu não os encontre.
Segurando seu violino, Inês saiu a passos largos do salão vip.
— Sr. Quadros? — o assistente se aproximou. — Devo impedi-la de sair?
Antônio balançou a cabeça suavemente. — Não é necessário.
Inês o surpreendeu muito naquela noite.
Naquela jovem, Antônio vislumbrou uma figura conhecida.
Um dia, conhecera uma moça com um talento singular ao piano.
Parecia frágil, mas era de uma força inquebrável.
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