— É verdade, Sr. Kléber. O Sr. Quadros e o Sr. Quadros Júnior estão em reunião aqui.
— Por favor, não nos entenda mal.
...
Os executivos presentes confirmaram a história.
Pela expressão de Kléber e por suas palavras fragmentadas, Antônio já havia adivinhado parte da verdade.
— Kléber, aconteceu alguma coisa com a Srta. Barbosa?
— É melhor vocês rezarem para que ela e os bebês estejam bem. — Kléber deu alguns passos para trás e apontou para pai e filho. — Caso contrário... eu juro que farei vocês se arrependerem de ter nascido!
Virando-se, Kléber saiu correndo da sala de reuniões.
— Que absurdo. — Sérgio franziu a testa e sentou-se novamente. — Bem, vamos continuar a reunião.
— A reunião de hoje está encerrada. — Antônio fez um gesto com a mão. — Sérgio, fique. Os outros podem sair.
Todos arrumaram suas coisas e saíram. Sérgio franziu a testa e sentou-se.
— Ele chega, diz uma frase, e o senhor cancela a reunião e me manda ficar. O que significa isso?
— Seja honesto comigo. — Antônio se virou, seu tom era sério. — Você sabe de alguma coisa sobre o que aconteceu com a Inês?
— Que ridículo! — Sérgio empurrou a cadeira e se levantou. — A esposa do Kléber desaparece, e ele vem nos interrogar, nos ameaçar. E agora, o senhor também vem me interrogar. Eu realmente não entendo, sou ou não sou seu filho de verdade?
— Insolente! — Antônio gritou. — Eu estou te perguntando isso porque sou seu pai e não quero que você faça nenhuma besteira.
Encarando o olhar de Antônio, Sérgio deu um passo para trás e sentou-se, baixando os cílios com culpa.


VERIFYCAPTCHA_LABEL
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Único Amor Sempre Foi Você