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Meu Único Amor Sempre Foi Você romance Capítulo 49

Inês não reagiu. Ensaiou durante o dia e se apresentou à noite, então estava realmente exausta.

Agora, já havia mergulhado em um sono profundo.

Todo o seu corpo encolheu-se, assumindo a posição de um bebê.

Na psicologia, aquilo era considerado uma postura de autoproteção.

Kléber sentou-se à beira da cama, com o rosto bonito tomado por uma expressão gélida.

Do lado de fora da janela, a lua fria brilhava como geada.

Na outra ponta da cidade, Afonso também não conseguia dormir.

A raiva em seu rosto era ainda mais intensa do que a de Kléber.

— O que quer dizer com "não conseguiu encontrar"?

— Sr. Varela, essa placa não está registrada em nome de pessoa física, e sim em nome de uma empresa de investimentos.

— Então vá investigar essa empresa para mim. Quem é o responsável, quem é o dono?

— Trata-se de uma empresa estrangeira. Preciso de tempo para localizar alguém. Hoje já está tarde, talvez... amanhã?

Amanhã?

Amanhã tudo já teria sido tarde demais!

Só de imaginar neste exato momento...

Depois de tantos anos, Inês, que ele nunca conseguiu conquistar, talvez estivesse agora passando a noite com aquele homem, vivendo momentos de paixão.

Afonso ficou tão enciumado que quase perdeu o controle. Virou-se e atirou o celular com força contra a parede.

Tânia, que morava no quarto ao lado, acordou com o barulho. Franziu a testa, caminhou até a porta dele e a abriu.

— O que você está fazendo a essa hora? Não vai deixar ninguém dormir?

Deu um passo à frente, e Afonso agarrou-a pelo pescoço de repente.

— A culpa é sua. Se não fosse você ter se metido com ela, ela nunca teria rompido o noivado!

— Pronto, é só uma mulher. Depois mamãe te apresenta alguém melhor.

— A Família Barbosa já está daquele jeito, por que você ainda se importa com a Inês? — Octávio aproximou-se. — Já marquei para você um encontro com a filha do Sr. Campos. Ela é formada no exterior, tem beleza e posição, não é melhor que a Inês?

— Isso mesmo, Afonso. — Cláudia sorriu, batendo de leve nas costas do filho. — Se esse casamento der certo, em Porto Diamante ninguém mais vai ousar te desafiar.

Afonso semicerrrou os olhos, esboçando um sorriso.

— Está bem, eu vou!

— Esse sim é meu filho. — Octávio sorriu satisfeito. — Amor é ilusão. Com poder, você pode ter quantas mulheres quiser!

Cláudia lançou um olhar de reprovação ao marido. — O que você faz fora de casa é problema seu. Mas a nora da Família Varela tem que ser de família compatível.

— Chega. — Afonso acenou com impaciência. — Saíam, quero ficar sozinho.

Os pais saíram, e Afonso pegou o copo de bebida na mesa, virando de uma só vez.

Inês, espere só. Quando eu me tornar o genro do vice-prefeito, quero ver quem ainda vai conseguir te proteger!

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