Resumo de Capítulo 40 – Meu Vizinho Pervertido por Turquoise Grace
Em Capítulo 40, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Meu Vizinho Pervertido, escrito por Turquoise Grace, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Meu Vizinho Pervertido.
Colton apertou um botão no controle remoto, e o porta-malas do SUV se abriu, revelando uma capa de banco de contas improvisadas ligeiramente tortas. Uma grossa colcha xadrez se estendia sobre o tapete felpudo do porta-malas, enquanto uma abundância de almofadas jazia sobre as costas dos bancos traseiros. Enfiada num canto, havia uma cesta empilhada com garrafas de água e latas de refrigerante, além de uma variedade de lanches.
"Quando você teve tempo pra fazer tudo isso?", Kate estava boquiaberta, tropeçando um pouco quando Colton a puxou para dentro do carro. Ela o encarou enquanto ele usava o para-choque para subir logo atrás dela.
Ele deu de ombros e forçou um sorriso: “Quando você estava no chuveiro. Eu nunca corri naquelas malditas escadas tão rápido na minha vida”.
Tirando as botas, Colton gatinhou sob a colcha, descansando suas costas largas contra as almofadas e esticando os braços para Kate segui-lo. Ela obedeceu, tirando os sapatos e aconchegando-se debaixo do braço dele. Havia uma leve umidade no tecido sob seus braços. Ele esfregou a nuca. Estava tentando manter a coragem e agora estava todo suado. Kate franziu a testa. Ela nunca tinha visto Colton tão nervoso. Ela o olhou e mordeu os lábios, levantando o queixo para beijá-lo com ternura.
"Você quer alguma coisa pra comer?", ele murmurou, apontando para a cesta bem abastecida. “Eu comprei todas as suas comidas favoritas. Aquelas batatas fritas que você gosta, e aquele chocolate nojento...”
“Chocolate de menta é delicioso!”, Kate defendeu, rindo enquanto Colton revirava os olhos.
“É nojento pra caralho. Também tem fruta, porque eu sei que você não consegue decidir se quer ser saudável, ou não”.
Ela soltou uma risada suave, pressionando os lábios contra os dele mais uma vez: "Você é realmente único, sabia disso?"
Ela pegou o recipiente de plástico que havia enchido com as frutas favoritas dela: mirtilos, morangos e uvas. Girando um mirtilo macio entre os dedos, ela o apontou para ele. Ele sorriu, abrindo a boca, desafiando-a a arremessar. Ela jogou, e ele a puxou para frente, atrapalhando-se com a colcha até encontrar o pedaço de fruta perdido.
"Vai, de novo", ele riu, repetindo o processo, mas desta vez o mirtilo ricocheteou em seu nariz e caiu em algum lugar à sua esquerda. “Caralho, jogue direito”.
“Eu estou jogando direito”, Kate bufou. “Sua boca não é tão boa quanto você pensa que é”.
Os olhos escuros dele se estreitaram de brincadeira, e Colton se inclinou para frente: "Eu nunca ouvi você reclamar".
Ele estava tão perto, com a respiração quente contra as bochechas dela, e lançava olhares para seus lábios perfeitos. Ela sabia que iria ceder se ele chegasse mais perto e lhe diria que cada parte dele era tão perfeita quanto ela havia imaginado, então pegou um punhado de mirtilos e os enfiou naquela boca impecável. Ele a encarou com olhos arregalados, e um sorriso bobo se espalhou por seu rosto enquanto mastigava a fruta: “Viu? É tão boa quanto eu acho que é”.
“Cala a boca”, Kate riu.
Colton engoliu em seco e limpou a parte de trás de sua boca, de repente assumindo um semblante sério. "Então... eu meio que fiz uma coisa". Os olhos de caramelo dela o encararam em um olhar suspeito, fazendo Colton rir enquanto balançava a cabeça: "Não é nada de ruim".
“A-hã. Então o que é?"
“Baixei um aplicativo”.
Kate inclinou a cabeça, confusa e franzindo as sobrancelhas arqueadas: "Ok?"
“É um… um aplicativo de casais. São... eu não sei... perguntas, e isso supostamente te ajuda a conhecer melhor a outra pessoa”. Seu olhar se desviou para ela, com um tom de vermelho tingindo suas bochechas esculpidas. "Esquece. Foi uma porra de uma ideia idiota”.
“Não, não foi”, Kate disse, inclinando o rosto dele na direção dela: "É uma ótima ideia. Eu só não esperava... você realmente não parece ser do tipo que fala muito”.
"Eu não sou, por isso que... por isso que baixei esse aplicativo idiota".
"Bem quando eu achei que você não tinha mais surpresas", Kate sorriu, destravando o lábio inferior de Colton de seus dentes enquanto o beijava. “Eu te amo, Colton James. Você sabe disso, certo?”
"Sim". O sorriso que se curvou em seus lábios iluminou todo o seu rosto, e seus olhos brilharam com uma nova onda de felicidade: "Eu sou muito sortudo".
A conversa parou momentaneamente, e Kate sentiu a hesitação de Colton. Ela mordeu um morango, bebendo o sumo que escorreu pelo queixo, antes de olhar para o rosto bonito dele. “Vamos então, amor. Primeira pergunta".
*
As perguntas começaram relativamente fáceis. Coisas simples e gerais, como cor favorita, o primeiro animal que visitaram no zoológico, e sua última refeição se estivessem no corredor da morte, iniciaram a conversa facilmente. Kate notou a mudança na linguagem corporal de Colton quando ele pulou uma pergunta, e sua voz falhou quando ele começou a fazer outra. Era claramente algo sobre o qual ele não queria falar, e Kate pensou em deixá-lo pular de vez.
Ele vacilou, mas se recompôs e continuou: "Qual é a sua memória de infância favorita?"
"Eu sou. Você não tem que fingir para me fazer sentir melhor”, ele a interrompeu, assentindo como se estivesse provando seu ponto. “Meu pai era abusivo. Minha mãe sempre estava com um olho roxo ou um osso quebrado, mas ela ficava porque era muito religiosa e achava que poderia rezar pra que o diabo saísse do meu pai. Ela fazia de tudo pra fazer ele feliz, e ele usava ela como um saco de pancadas. Ele comia outras mulheres. Ficava fora a noite toda e dormia o dia todo. Ele era um figurão em cena de luta underground, carregado, mas a gente vivia em um buraco de merda. Minha mãe tinha que usar roupas furadas porque ele se recusava a comprar alguma coisa nova pra ela”. O corpo dele estremeceu, e ele levou um momento para recuperar a compostura: “Quando eu tinha quinze anos, ela disse pra ele que ia embora. Ele não conseguiu lidar com a rejeição e... ele matou ela”.
A voz dele se partiu completamente, e Kate ouviu as lágrimas estranguladas em sua garganta. Embalando-o em seu ombro, ela acariciou seus cabelos bagunçados e beijou o lado de seu rosto algumas vezes. Os braços dele apertaram a cintura dela com tanta força que Kate pensou que fosse desmaiar. Mas teria valido a pena. Colton valia a pena.
"E seu pai?", ela sussurrou depois de alguns minutos.
“Está na cadeia pelo resto da vida, graças a Deus. E eu fiquei com todo o maldito dinheiro dele, todas as malditas propriedades, o que deixa ele puto. Ele usava a gente para se fazer parecer um membro funcional da sociedade. Ele nunca me quis e definitivamente não queria que eu pegasse o dinheiro que ele tinha escondido”.
"Porra, Colton", Kate murmurou. "Eu sinto muito".
Ele se recompôs e limpou a umidade de suas bochechas, girando os ombros para se ajustar. Fungou antes que seus olhos encontrassem os olhos tristes de Kate. Ela nunca os tinha visto tão escuros, brilhando com as lágrimas frescas. “Eu entendo se você não quiser ficar comigo, se tudo isso tiver te assustado”.
“Por que eu não iria querer ficar com você?”, ela perguntou com um semblante confuso.
Colton suspirou, passando os dedos pelos cabelos negros: “Porque eu sou mais parecido com o meu pai do que eu gostaria de admitir. Sou nervoso e violento. Eu nunca quis um relacionamento porque tenho medo de perder a paciência e machucar a pessoa que eu amo”.
“Você nunca me machucou”.
"Não fisicamente", ele suspirou, e seus ombros caíram para frente como se ele estivesse envergonhado. “Mas eu sei que te machuquei com as merdas estúpidas que eu falo. Isso é tão diferente assim? Eu ainda te machuco sempre que perco a paciência”.
A boca de Kate se ergueu em um meio sorriso, e ela assentiu: “Sim, você machuca, mas eu posso ver o quanto você está tentando, Colton. Você poderia ter lidado com a situação do Wade de forma totalmente diferente. Poderia ter gritado comigo, dito alguma coisa horrível. Você poderia ter quebrado pratos e copos, mas não fez isso. Você me disse que me amava e fez as coisas ficarem melhores. Você desceu o cacete no Wade, mas…”
"Ele mereceu", Colton zombou. Os dedos dele roçaram suas bochechas, com o polegar traçando a linha delicada de seus lábios. “Você me faz uma pessoa melhor, Kate. Eu estou apaixonado pra caralho por você”.
“Eu não poderia imaginar a vida sem você, Colton”, ela sussurrou, seus olhos se fechando quando ele afastou uma mecha de seu cabelo. “Eu não vou a lugar nenhum, eu prometo”.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu Vizinho Pervertido
O final do livro , por favor...
Mais livros dessa autora por favor...
Maravilhoso esse livro ,prova que quando se quer mudar , agente muda....