Meu Vizinho Pervertido romance Capítulo 52

Resumo de Capítulo 52: Meu Vizinho Pervertido

Resumo do capítulo Capítulo 52 de Meu Vizinho Pervertido

Neste capítulo de destaque do romance Romance Meu Vizinho Pervertido, Turquoise Grace apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

O lance de escadas parecia interminável; o cheiro clínico do hospital saturava seus sentidos. Seu coração disparou enfaticamente, desesperado para falar com Kate. Ela enfim atendeu sua ligação, explicando a situação com voz trêmula. Paloma e Heath haviam sofrido um acidente de carro. Ela não podia dizer muito mais, e suas palavras se transformaram em um choro baixo. Colton queria abraçá-la, queria ser o único a confortá-la, mas ela disse que Dylan estava indo pegar Florence e a levaria para o hospital.

Ele jurou que Kate nunca mais precisaria de outra pessoa para cuidar dela. Não importava o quão ruim a briga fosse, ele nunca sairia do lado dela de novo.

Virando a esquina, Colton quase colidiu com o corpo trêmulo dela. Vestida com um moletom e um suéter azul grosso, com o cabelo bagunçado e os olhos castanhos vermelhos e inchados, Kate estava tão bonita como sempre. Os braços fortes dele a envolveram, esmagando seus tremores contra o peitoral duro.

“Eles estão bem?”

Kate fungou, limpou o nariz e acenou com a cabeça: “O médico disse que ambos estão estáveis. A colisão não foi tão ruim quanto poderia ter sido. Heath está com um grande corte na cabeça, mas o resto são só feridas superficiais”.

"Merda", Colton murmurou, abraçando-a com força, com medo de que ela escapasse. "Você está bem?"

Os olhos brilhantes olharam para ele. Ela assentiu, com os lábios vermelhos da mastigação constante. "Obrigada por ter vindo".

"Você precisava de mim." Os lábios quentes roçaram a testa dela, inalando o doce aroma, mas o cheiro dela pareceu um pouco estranho. A baunilha de seu sabonete líquido tinha sido substituída por algo mais forte, mais cítrico. Ele não gostou. Não parecia com o cheiro familiar de casa. "Eu estava indo ver você antes de você atender minha ligação".

"Você estava?"

Um pequeno sorriso surgiu no rosto dela, e o coração dele bateu forte quando ela o olhou sob os cílios grossos. Ele se sentiu como um idiota por estar tão feliz enquanto seus amigos estavam em leitos de hospital, mas a sensação do olhar dela sobre ele o incendiou. “Eu preciso de você, Kate. Eu preciso de você comigo, em casa. Mesmo quando você está agindo como uma idiota”.

Uma risada suave escapou do peito dela, e uma nova onda de lágrimas caiu de seus olhos terrivelmente inchados. "Eu fui uma completa idiota e sinto muito".

"Eu também".

Como dois polos de um ímã, a boca de Colton grudou na dela sem pensar. As lágrimas salgadas se misturaram com o desespero dela por ele, e ele reforçou seu aperto na cintura de Kate. A contragosto, ele se afastou, descansando sua testa contra a dela e fechando seus olhos enquanto abraçava o calor de seu corpo contra o dele. Finalmente. Tinha sido apenas um dia, um maldito dia, mas parecia uma porra de uma vida inteira.

"Eu te amo muito".

Ela mordeu o lábio trêmulo e lágrimas deslizaram pela linha d'água de seus olhos brilhantes: "Eu te amo, Colton".

Os dedos ásperos acariciaram suas bochechas úmidas, sua boca pressionando suavemente contra sua testa. “Você quer alguma coisa? Eu vi uma máquina de café lá embaixo. Provavelmente ficaremos aqui por um tempo”.

Kate assentiu, agradecida, beijando-o enquanto pegava sua bolsa. Então disse, com sua boca perfeita em forma de coração entreaberta: “Eu tenho que ir ao banheiro. Posso te ajudar a pegar quando eu voltar”.

“Deixa comigo, amor. Volto em um piscar de olhos”, Colton disse em palavras gemidas, esfregando o rosto com vergonha, enquanto a observava se virar. Seu coração parou quando ela apertou a bolsa firmemente ao seu lado, roçando a mão na parte de trás de sua calça antes de puxar para baixo a barra do suéter. A culpa o corroeu. Ele a havia afastado quando ela mais precisava dele. Sim, ele queria muito aquele bebê, mas sabia que a ideia tinha crescido nela e que agora ela estava vendo a vida literalmente se esvair de seu corpo. Algo que ele não conseguia nem imaginar.

“Sandy!”

A policial loira olhou por cima do ombro de Kate, acenando para o oficial alto e moreno que a havia chamado. Ela sorriu cordialmente para Kate enquanto se levantava, ajeitando suas calças pregueadas e dizendo: “Você vai ter que me dar licença. Entrarei em contato, Srta. Grayson. Se cuida".

Seus sapatos pretos bateram contra o piso de linóleo gasto, e ela e seu parceiro desapareceram pelas portas duplas, entrando na ala de recuperação que abrigava Paloma e Heath. Kate observou as portas balançando até que estivessem completamente fechadas, e olhou preocupada para Colton enquanto ele se jogava na cadeira frágil. Ele passou o braço ao redor dela, beijando sua têmpora em uma tentativa de relaxá-la.

Colton abriu a boca, mas a fechou rapidamente, percebendo que não havia nada que pudesse dizer que a tranquilizasse, que a confortasse da realidade de que o homem de quem ela havia fugido estava atrás dela mais uma vez. Então ele a abraçou, entregando-lhe a barra de chocolate do bolso e apreciando o pequeno sorriso e o gemido agradecido que escapou dela.

Depois de uma pequena mordiscada, Kate franziu os lábios: "Podia ter sido a gente, Colt". Sua voz vacilou, e Colton a abraçou mais forte. "Eles estão lá por minha causa".

Colton balançou a cabeça e a beijou na testa, sentindo o corpo desajustado sobre o dele enquanto ele suspirava. “Não, não é culpa sua, Kate. Você não namorou um psicopata porque quis. Você não pediu nada disso. E eu sempre vou estar lá para te proteger, ok? Você não precisa se preocupar com ele. Eu vou matar esse cara se ele aparecer na minha frente”.

Ele esperava que a confiança enchesse sua voz e que isso a tranquilizasse. Mas a verdade era que ele se sentia sem esperança. Se fossem os dois naquele carro, ele não tinha ideia do que diabos poderia ter feito para protegê-la. Além de caçar Harry Abbot e espancá-lo até que ele parasse de respirar, Colton não tinha outra ideia. E por mais que assassinar Harry soasse como a porra de um sonho, não havia como ele passar uma vida inteira longe de Kate. Uma noite tinha sido uma tortura, a vida toda seria uma maldita sentença de morte.

Kate estava trêmula, com olhos aterrorizados e cheios de culpa. Aquilo era demais para ele lidar. Ele teria que pensar em outra coisa e rápido.

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