Meu Vizinho Pervertido romance Capítulo 58

Resumo de Capítulo 58: Meu Vizinho Pervertido

Resumo de Capítulo 58 – Uma virada em Meu Vizinho Pervertido de Turquoise Grace

Capítulo 58 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Meu Vizinho Pervertido, escrito por Turquoise Grace. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

A tarde de sexta-feira se aproximava rápido. Kate sentia-se grata por ver a semana acabar. Ela havia estado incrivelmente ocupada no trabalho e acabava voltando para casa tarde na maioria das noites. Colton tinha sido tão incrível como sempre, cozinhando o jantar sem reclamar e oferecendo massagens nos pés enquanto eles se aconchegavam no sofá. Ela estava ansiosa para passar um fim de semana sem fazer nada, entrelaçada com Colton pela maior parte de suas horas acordada.

Kate soltou um suspiro exausto, deixando as malas na porta da frente e apressadamente chutando as novas sapatilhas que ela, em um momento estúpido, tinha decidido usar em seu dia mais movimentado. Bolhas cobriam seus calcanhares, e as pernas estavam doloridas pela quantidade copiosa de caminhada que ela tinha feito entre as reuniões.

"Ei, querida", Colton sorriu, saudando-a do fogão com suas costas nuas. Ele olhou por cima do ombro e franziu a testa: "Dia ruim?"

“Só com bastante trabalho”, Kate suspirou, desabotoando os botões de sua blusa rosa claro enquanto entrava na cozinha. Ela beijou o ombro nu dele e então sua bochecha enquanto espiava o frango que ele estava fritando. “Isso cheira tão bem. Ainda acho difícil acreditar que você seja um bom cozinheiro”.

Colton bufou: "Está quase pronto. Vá e se troque, eu vou servir”.

Kate obedeceu e beijou a bochecha dele antes de entrar no quarto, tirando suas roupas de trabalho e substituindo os tecidos duros por algo mais confortável. Voltou para a sala de estar e sorriu para o corpo largo de Colton, já esparramado na maior parte do sofá, com seu prato balançando precariamente em sua perna cruzada. Afundando-se ao lado dele, Kate murmurou, aceitando o prato quente de frango e legumes e ligando a televisão para ver The Office.

Kate riu enquanto o corpo de Colton tremia de tanto rir. The Office sempre foi seu programa favorito, mas ver Colton assistir pela primeira vez, ver sua diversão, tornava a experiência dez vezes mais agradável. O número de vezes que o refrigerante escorreu do nariz dele enquanto ele ficava histérico foi inacreditável. Era apenas mais uma prova do quanto ela o amava. Nunca antes ela tinha sido tão envolvida pelo sorriso no rosto de outra pessoa.

Depois de comerem, ela recolheu os pratos, colocando-os na pia da cozinha e voltando com uma cerveja para Colton. Ele a beijou, agradecendo e puxando suas pernas em seu colo enquanto relaxavam em outro episódio.

Os dedos dele massageavam os músculos tensos das panturrilhas dela quando a vibração de seu telefone irrompeu de seu bolso. Ele franziu a testa, olhando para a tela escondida antes de se levantar às pressas. "Desculpe, amor, eu preciso atender".

Kate suspirou, estreitando os olhos com suspeita: "Lá fora, eu suponho".

A cabeça de Colton se inclinou para o tom dela, parando por um momento como se decidisse se deveria ou não se envolver na inquisição antes de olhar mais uma vez para o celular. Então ele correu para a porta da frente e a fechou atrás dele com um baque suave.

Aquilo já havia se tornado uma ocorrência regular na última semana. Ele a encontrava para almoçar no trabalho ou preparava o jantar quando ela chegava em casa, só para sair correndo para atender o telefone. Sua explicação era sempre a mesma. Heath tinha problemas pessoais que queria manter em sigilo, mas Kate estava desconfiada. Uma sensação na boca do estômago lhe disse que ele não estava sendo honesto, e enquanto ela estava sentada no sofá, com seus dedos torcendo o cordão de seu moletom, começou a lutar internamente consigo mesma sobre se ela estava exagerando ou não.

Kate ficou em silêncio, respirando fundo. Andou na ponta dos pés até a porta da frente e descansou o ouvido contra a madeira fria, tentando estabilizar a respiração enquanto se esforçava para ouvir o lado dele da conversa. Ela assumiu que ele havia descido um lance de escadas já que sua voz soava calma e distante.

"Sim. Segunda-feira parece bom. A Kate vai pro trabalho às 9, então talvez às 10?”

Uma onda de náusea a invadiu. Algo não estava bem. Ela procurou seu celular, enviando apressada uma mensagem para Paloma, perguntando se Heath estava em um telefonema.

Seu ouvido voltou para a porta, conseguindo escutar o final da conversa de Colton: “Ok. Então às 10 no Gio's. Está ótimo. Te vejo lá". Ele soltou uma risada suave, e Kate sentiu uma pontada de ciúmes. Ela o conhecia bem o suficiente para saber que ele estava tentando ser encantador. Por que diabos ele precisaria encantar Heath?

Seu telefone tocou em sua mão e ela correu de volta para o sofá, com os olhos se arregalando para a mensagem de Paloma.

“Não, bebê. Estamos no sofá assistindo a um filme. O telefone dele está na mesa. Por que?”

Ela estremeceu quando a porta se abriu e o corpo musculoso de Colton se esgueirou de volta para o sofá. Ele sorriu timidamente enquanto se sentava, tentando recuperar as pernas dela. “Desculpe, amor. Heath precisava de ajuda com...”

"Você realmente espera que eu acredite que você estava lá fora conversando com o Heath?", Kate fez uma careta, puxando com raiva seus membros do alcance dele.

"Ah, sim?"

"Ah, por favor", ela retrucou. “Quão estúpida você acha que eu sou?”

Os olhos negros se arregalaram, incrédulos. "O que exatamente você acha que estou fazendo?"

“Eu não faço ideia, Colton. Você tem passado muito tempo correndo pra fora pra atender ligações ultimamente. Isso está parecendo muito estranho”.

“Estranho?”, ele riu, passando os dedos pelo cabelo, divertindo-se. “Eu já te disse. Eu tenho falado com o Heath. É um problema pessoal. Um problema pessoal dele, e eu estava tentando ser respeitoso”.

O estômago dela revirou, e o fato dele estar sendo desonesto corroeu sua paciência. “Então, se eu for ao Gio’s às 10 da manhã de segunda-feira, eu vou encontrar você e o Heath? É isso que você está me dizendo?”

“Você ouviu minha conversa?”, ele franziu a testa, olhando descrente para ela. “Você está falando sério? Respondendo à sua pergunta, sim. Sim, você me encontraria com o Heath”.

“Eu não fiz nada de errado!”, ele gritou; a veia em seu pescoço saltando de irritação. “Você é frustrante pra caralho!”

“Eu sou frustrante? Você é inacreditável, Colton. Você estava agindo de um jeito suspeito pra porra na última semana, atendendo telefonemas particulares no corredor e mentindo sobre quem estava ao telefone. Se você estivesse na minha posição, será que seria mesmo tão fácil aceitar a minha desculpa?”

A satisfação cresceu dentro dela com a queda do rosto dele. Ela sabia exatamente como ele reagiria em sua situação, e não seria com calma. Mas não havia como Colton desistir sem lutar. Ele era muito teimoso.

Colton assentiu com os olhos estreitos e cerrando os dentes: "Sim, seria, porque eu confio em você".

"Que mentira", ela murmurou com raiva, agarrando a pilha de roupa amassada que tinha sido despejada no chão. Começou a sacudir o tecido ferozmente, dobrando e bufando enquanto fazia isso.

“Quer saber, Kate? Foda-se”, ele retrucou, abrindo o armário e puxando um belo par de jeans e uma camiseta cinza escura que abraçava cada centímetro de seu peito esculpido. Colocando suas botas pretas, ele olhou por cima do ombro. “Eu vou sair com o Heath. Não sei quando volto”.

Kate rosnou, estreitando os olhos para ele: “Tem certeza de que vai sair com o Heath? Ou isso é mais uma mentira vinda da sua boca?”

Os olhos escuros flamejaram na direção dela: “Aproveite a sua raiva, Kate. Não se preocupe em me esperar acordada”.

"Claro, tenho certeza que sair vai deixar a situação melhor", ela murmurou sarcasticamente, empurrando uma pilha de camisetas amassadas de Colton na cômoda com agressividade.

Os músculos das costas se encolheram sob o couro de sua jaqueta, e seu corpo tremia de frustração. "Que porra você acha que eu vou..." Ele parou e respirou fundo, levantando as mãos em sinal de rendição. "Você sabe que eu nunca te trairia, Kate. Você só está agindo como uma maluca da porra”.

Kate cerrou os dentes e se conteve para não lhe dar uma joelhada direto em sua estúpida e fodida virilha. Ela sabia que ele nunca a trairia, mas agora, no meio dessa briga insana, não havia chance dela admitir isso. Ele era teimoso para caralho, mas ela também era.

Ela pegou o pijama e se trancou no banheiro, batendo a porta atrás dela. As torneiras rangeram sob suas mãos e ela se jogou no vaso sanitário enquanto esperava a água esquentar. As botas dele bateram contra as tábuas do piso antes que a porta se fechasse com força suficiente para fazer a madeira chacoalhar no batente.

Soltando um suspiro frustrado, Kate puxou seu rabo de cavalo, passando os dedos pelos fios emaranhados de seu cabelo e massageando desesperadamente seu couro cabeludo para pacificar a dor de cabeça iminente. Depois da semana de merda que ela tinha tido, com certeza não era desse jeito que ela esperava que sua noite acabasse.

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