Meus Chefes Gêmeos: Anjo e Demônio romance Capítulo 126

Houve um momento em que Naiara realmente se sentiu uma pessoa desprezível.

Mas naquele instante, ela também se lembrou do que Víctor tinha dito a ela.

Se já havia se tornado a vilã, então que jogasse fora o sentimento de culpa.

Para não acabar sendo uma vilã meia-boca.

Ela se libertou com força do aperto de Sérgio em seu pulso, fingindo pânico, medo, agindo como se não tivesse para onde fugir.

Ela recuou um pouco, suspirou profundamente antes de responder: “Sr. Sérgio, por favor, não me procure mais.”

“O que meu avô te disse?”

“O Velho Sr. Moura deve ter se enganado,” disse Naiara, “não somos o que ele pensa que somos.”

“Então por que fugiu?”

“Às vezes quanto mais tenta explicar, mais complicado fica, enfim...” Naiara olhou para ele cansada e sorriu: “Talvez seja melhor o Sr. Sérgio procurar outra pessoa.”

Ela se apoiou na parede tentando ficar de pé corretamente, embora seus pés ainda estivessem feridos. Quando haviam retirado o gesso, o médico disse que era muito cedo, que haviam se passado apenas três dias e ainda não era hora de retirá-lo, mas ela insistiu, e o médico não teve escolha.

Quando ela mancou passando por Sérgio, dessa vez ele não a segurou, ficando imóvel como um poste.

Ela já estava na entrada do hospital, e Sérgio não a tinha seguido.

Naiara sabia, foi o seu comentário sobre "seja melhor procurar outra pessoa" que fez Sérgio se sentir desconfortável.

Ela não estava preocupada que ele não a seguiria. Apenas se o sentimento dele por ela fosse diferente, ele se importaria com o que ela havia dito.

Como esperado, quando ela estava na beira da calçada tendo acabado de chamar um táxi e estava prestes a entrar no carro, Sérgio correu até ela e segurou seu braço, puxando-a para longe.

Ele a puxou de volta, andando com passos largos, enquanto Naiara, com os pés doendo, mal conseguia acompanhá-lo. Após alguns passos, ela quase caiu, e Sérgio rapidamente parou e olhou para trás.

Desde que Naiara havia desaparecido de repente, ele a procurou desesperadamente.

Parecia que nunca havia ficado tão desesperado antes, nem mesmo quando estava com Elisa, ele se sentiu tão angustiado e desolado.

Sim, esses dias, sua condição emocional poderia realmente ser descrita como desolada.

E agora, Naiara o dispensava com um rosto sem expressão e duas vezes "não vale a pena".

“Insignificante?” Ele murmurou a palavra-chave para si mesmo.

“Não é por causa do projeto Cidade Nova, nem por querer desafiar meu avô que estou aqui.” Sérgio a interrompeu.