Meus Chefes Gêmeos: Anjo e Demônio romance Capítulo 127

“Não.” Ele ainda assim sacudiu a cabeça.

Naiara sabia o que ele estava prestes a dizer.

Ela estava apenas esperando por aquelas palavras.

Mas Sérgio hesitou por tanto tempo. Ela até pôde ver seus lábios tremendo, mas ele não conseguia dizer.

Ela sentiu uma pontada de decepção, mas também um certo alívio.

Talvez fosse só ela se iludindo. Por que Sérgio, um verdadeiro príncipe, gostaria dela?

Aquela Elisa, ao menos, era uma beleza estonteante, cheia de charme. O que ela tinha?

“Sr. Sérgio.” Ela disse calmamente: “Não fica bem a gente discutindo no meio da rua. Se alguém nos fotografar e inventar histórias, seria desagradável. Vou indo nessa, obrigada por tudo nesse tempo. Assim que meu pé melhorar, posso procurar um emprego.”

Ela terminou de falar e virou-se, continuando a caminhar mancando em direção à calçada.

De repente, a voz de Sérgio veio de trás dela.

“Naiara, eu gosto de você.”

Ela parou por um momento.

Ela deveria ficar feliz. Afinal, Sérgio finalmente disse.

Ela não estava errada. Ela o tinha seduzido com sucesso.

Mas ela não parou, continuou andando em direção à calçada.

Sérgio a seguiu, segurando seu pulso: “Naiara.”

Antes que ele pudesse falar, Naiara rapidamente lhe disse: “Não diga nada, engula o que acabou de dizer, e eu fingirei que não ouvi.”

“Você não é como ela.” Ele balançou a cabeça ansiosamente: “Naiara, o que aconteceu com Elisa já passou, eu...”

Ela recuou, passo a passo, sem saber se Sérgio tinha sido convencido por suas palavras, ele permaneceu imóvel, mas a observava sem piscar.

Naiara estava encenando um jogo de empurra.

Quanto mais ela empurrava Sérgio para longe, mais ele parecia ansioso para se aproximar.

Ela costumava usar essa tática nos tribunais, avançando ao recuar.

Um vento soprou, desalinhando seus cabelos, cobrindo seus olhos e ocultando Sérgio à sua frente.

Ela aproveitou que ele não a seguiu, virou-se e caminhou até a beira da estrada, justo quando um carro passava, ela se abaixou e entrou.