Meus Chefes Gêmeos: Anjo e Demônio romance Capítulo 129

Ela se esforçou para levantar-se do chão, e ele, com uma bondade repentina, estendeu a mão para ajudá-la, arrastando-a até o sofá.

Em seguida, segurou seu queixo e a observou atentamente, com uma concentração especial, por um longo tempo.

Naiara não pôde resistir: "Tenho alguma marca no rosto?"

"Que graça tem uma marca?" ele riu: "Eu estava tentando descobrir o que nesse seu rosto chamou tanto a atenção do Sérgio, que ele passou esses dias todos como se tivesse perdido a alma procurando por você."

Naiara se libertou da palma de sua mão. A pressão em seu queixo doía.

"Por sua causa, ele teve uma grande discussão com o avô." Víctor a puxou pelo braço, trazendo-a para mais perto de si, estendendo o braço ao redor de seu pescoço: "Você colocou um cheque de cinco milhões sob a carta. Essa foi uma jogada bem astuta da sua parte, provocando propositalmente uma briga entre o Sérgio e o avô."

"Isso não é o que o Sr. Moura queria ver?"

Ele assentiu: "Mas, acha que meu avô não perceberia sua pequena jogada? O que te faz pensar que poderia casar-se com a nossa família Moura de forma tão digna?"

"Se o Sr. Moura duvida da minha capacidade, então podemos simplesmente encerrar este assunto aqui."

Víctor olhou para os olhos castanhos profundos dela. Suas pupilas não eram daquele preto intenso, mas sim marrons, como um tipo de gato, refletindo uma luz complexa sob o sol.

Naquele momento, o brilho em seus olhos era astuto.

Como uma bela raposinha esperta.

Víctor sorriu, mostrando seus dentes brancos: "Mesmo que eu duvide da sua capacidade, agora, não duvido do seu charme."

Ele concordou com aprovação: "Sua habilidade em manipular homens é tão boa quanto sua competência profissional."

Ela não confirmou nem negou, baixando os olhos, suas longas e curvadas pestanas castanhas escondendo seu olhar.

Foi então que Víctor notou que seu cabelo não era daquele preto intenso, mas sim muito próximo à cor de seus pupilas.

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