Meus Chefes Gêmeos: Anjo e Demônio romance Capítulo 67

De repente, me lembrei que tenho algumas especialidades culinárias que o Sr. Moura ainda não provou." Naiara o seguiu até o banheiro, ficando à porta enquanto ele lavava as mãos: "Vou pegar os talheres."

"Cansado." ele disse de forma indiferente: "Quero tomar um banho primeiro."

"Quer que prepare a banheira?"

"Não, só um banho rápido."

Ela pegou suas roupas e esperou, e quando Víctor saiu do chuveiro, ela lhe trouxe suas roupas e ficou na ponta dos pés para enxugar seu cabelo.

Seu cabelo era denso e levemente encaracolado, o cheiro do shampoo era muito agradável.

Ela secava com cuidado, quando Víctor de repente segurou seu braço, puxando-a para si, levantando seu camisão.

Essa foi, sem dúvidas, a vez que Naiara mais se entregou.

Mas Víctor parou de repente e olhou para ela com as duas mãos apoiadas na cama: "Você está gemido muito alto".

Naiara fechou a boca, envergonhada, ele sorriu ironicamente: "Antes, você não fazia nenhum som, seja de dor ou de prazer, nem todo homem gosta de ouvir uma mulher gritando de desejo."

Ela achava que Víctor gostava disso, afinal, ele adorava abusar dela.

"Se o Sr. Moura não gosta, então não farei mais."

Ele parece ter perdido completamente o interesse, virando-se e saindo de cima dela.

"Sua intenção é demasiado óbvia, sem graça."

Ele vestiu seu roupão de banho e foi fumar no terraço; a casa de Víctor era um grande apartamento no último andar com um terraço enorme.

Ele sentou-se numa espreguiçadeira, e Naiara cortou a ponta de um charuto para ele, acendeu e entregou-o.

Ela sentou-se obedientemente ao seu lado, Víctor demorou a olhá-la.

"Por que está sentada como uma codorniz? Não se lembra mais de como é?"

Ela sorriu sem graça, ainda olhando para baixo.

De repente, ele se sentiu entediado, nem mesmo o cigarro ele conseguiu continuar fumando, apagou-o no cinzeiro e voltou para dentro.

"Não seja tão cautelosa." ele disse, visivelmente irritado: "Eu te aturei até agora."

"Então Sr. Moura não gosta de coelhinhos."

"Não gosto de coelhinhas nascidas assim, gosto das que eu transformo de feras em coelhinhas."

"Então, Sr. Moura, você teve sucesso!"

Ele riu sem graça, olhando para ela, beliscou seu nariz.

"Tem algo a me dizer?"

"O que o Sr. Moura me pedir, eu farei com todo o esforço, seguindo suas instruções."

"Como assim?"

"Um servo não serve a dois chefes."

Ele olhou para ela por um momento e esfregou seu cabelo: "Com a cabeça cheia de óleo de cozinhar, vá tomar um banho."