Milionário insaciável romance Capítulo 118

_ Bem, senhor Park, agora que o negócio está claro para ambas as partes, quero agradecer por vir à nossa casa. Espero que tenha sido bem atendido_ disse Emma.

_ Foi a melhor decisão ter vindo e não me arrependo_ disse Park sorridente.

_ Vou começar a tirar os pratos para que a mesa fique livre e possam fechar o negócio com a assinatura_ disse Emma, levantando-se e pegando alguns pratos.

Johana está tomando uma xícara de café.

_ Ah, Emma, você deveria ter me chamado para ajudar_ disse Johana, colocando sua xícara de café de lado.

_ Ah, espertinha, você agradou muito ao senhor Park_ disse Emma.

_ É mesmo? Mas não, nada de criar ilusões. Obrigada pela sua ajuda_ disse Johana.

_ Ah, com todo prazer. Venha me ajudar a trazer o que falta, e não se aproxime do Maksyn, apenas do senhor Park. É que se você é tão bonita quanto ele, ele não iria tirar os olhos de você. A sorte é que ele está tão encantado que aceitará nosso acordo_ disse Emma animada.

_ Pelo menos ajudei em alguma coisa_ respondeu Johana de forma zombeteira, e então saíram da cozinha como se nada tivesse acontecido.

Johana fez exatamente como Emma disse. O senhor Park, sempre que tem a oportunidade, olha para Johana, sem nenhuma vergonha.

Emma traz o contrato para assinar e deixa os três homens sozinhos para ajudar na cozinha.

_ Senhor Park, aqui está o contrato com as cláusulas já discutidas. Se desejar ler, fique à vontade. É seu direito_ disse Charles.

_ Não se preocupe! Se a família VILLAREAL é reconhecida pelos seus bons negócios, assinarei com confiança. Além disso, deixe-me dizer que a senhorita Johana é encantadora. Quantos dias ela tem de folga?_ perguntou o senhor Park, tirando sua caneta de ouro do bolso do paletó.

_ O senhor veio fazer negócios ou está atrás de uma mulher?_ disse Maksyn de repente, fazendo com que Charles lançasse um olhar assassino para ele.

_ Desculpe?_ disse o senhor Park em um tom de voz irritado.

_ É o que ouvi!_ respondeu Maksyn desafiador.

_ Senhor Park, desculpe pelo meu irmão, acho que ele não está muito bem_ disse Charles.

_ Será que o jovem está interessado na moça ou se ela tem um namorado? Não tenho motivo para me meter em assuntos alheios_ disse Park olhando para Maksyn.

_ Não tenho namorado, senhor Park_ disse Johana se aproximando dele com uma bandeja de isopor onde colocou um pedaço de sobremesa para ele levar.

Maksyn a observa, olhando-a com raiva que sente que está consumindo-o.

_ Fico feliz em ouvir isso, senhorita Johana_ disse Park olhando para ela.

_ Por favor, leve um pouco de sobremesa. Fico feliz que tenha gostado. É bom valorizar as pessoas_ disse ela dando uma indireta para Maksyn.

_ Meu Deus, que anjo tão precioso. Você poderia me dar seu número?_ perguntou Park.

_ Já chega! Estou saindo dessa merda, Charles. Da próxima vez que me convidar para uma reunião, certifique-se de que seja algo sério e não me faça perder meu tempo_ disse Maksyn irritado.

_ Se acalme, Maksyn!_ disse Charles olhando-o com raiva.

_ Maksyn, para alguém tão inteligente, você é muito amargurado_ disse Park e assinou os dois papéis sem pensar muito.

_ Porque sou um homem de negócios e não gosto de perder tempo_ foi só isso que Maskyn limitou-se a dizer.

_ Agora que assinei, muito obrigado Charles. Seremos ótimos parceiros e você, querida, obrigado por suas mãos abençoadas e obrigado novamente Charles por abrir as portas de sua casa. Sua esposa é muito especial, que sortudo você é. Espero ter a sorte de conquistar o coração de alguém_ disse Park olhando para Johana.

_ Obrigada a você, senhor Park. Vou acompanhá-lo até a saída_ disse Charles.

_ Adeus, querida. Nos veremos em breve, já que ficarei por muito tempo e espero poder te ver novamente_ disse Park para Johana.

_ Obrigado, senhor Park _ disse Johana muito educada.

_ Por favor, me chame de Emilio _ disse ele, se aproximando para dar um beijo na bochecha dela. Johana fica estática e depois engole em seco. Maksyn está prestes a explodir.

Charles acompanha o senhor Park até a porta e Johana suspira longamente, sentindo-se cansada, e caminha em direção ao seu quarto.

Quando chega lá, ela se senta na cama e tira os sapatos de salto.

Maksyn entra e fecha a porta, chamando a atenção dela, pois Johana realmente não esperava por aquilo.

_ O que você está fazendo aqui? _ pergunta ela, levantando-se.

Maksyn olha para ela com muita raiva e se aproxima, tirando do bolso da calça a caixinha que contém duas pílulas para o dia seguinte.

_ Tome essas pílulas _ disse ele, e Johana olha para a mão de Maksyn, engolindo em seco.

_ Já tomei _ disse ela.

_ Não acredito em você, faça isso agora, quero ver com meus próprios olhos _ disse ele em tom de ordem.

_ Primeiro de tudo, você não fala assim comigo e abaixe o tom de voz. Segundo, já tomei e não vou tomar de novo, porque quem sai prejudicada sou eu e minha saúde. Então, acredite ou não, isso é com você, porque eu não sou tão estúpida a ponto de ter um filho com um homem que não vale a pena _ disse ela irritada.

Maksyn sorri amargamente.

_ Aprendi a sempre estar atento, pois nunca se sabe as intenções dos outros _ disse ele, se aproximando mais dela.

_ah sim, depois de tudo o que eu fiz por você?_ disse Maksyn gritando.

_por favor, não discutam, senhor Charles, eu lhe peço, por favor, isso é entre o seu irmão e eu... Eu prometo que isso não vai acontecer de novo, por favor_ disse Johana suplicando.

_querido, venha comigo e acalme-se, Johana, e você, Maksyn, vá e pense bem nas coisas, porque quando estamos com a cabeça quente, cometemos erros_ disse Emma para acalmá-lo, ela sabe que Charles também é sério quando está com raiva.

_eu nunca faria algo assim com meu chefe, que também é meu amigo, eu não tenho o coração tão desumano e podre como você_ disse Johana com muita dor _ peço o perdão de vocês_ disse ela falando com Charles e Emma.

Johana caminha para a sala de estar e Maksyn, ainda dolorido pelo golpe, caminha para alcançá-la.

Mas é Emma quem se interpõe em seu caminho e diz:

_se você der mais um passo, juro que te deixo sem bolas_ ameaça ela, e Maksyn se afasta.

Quando Emma pode ver que Johana já se foi.

Johana não conseguiu evitar chorar e pega um táxi para ir para a casa de seu amigo Carson, quando Maksyn saiu, ela não estava lá.

Maksyn gritou de desespero, está perdendo o controle, ele entra em seu carro como uma besta enfurecida e dirige.

_você está se sentindo bem, querido?_ pergunta Emma a Charles ao ver seu rosto cheio de angústia e tristeza.

_sim... só estou preocupado com Maksyn, pelo que vejo, seus sentimentos por Johana... Na verdade, não sei se ele realmente sente algo por ela ou se é apenas prazer sexual_ disse Charles desejando saber a verdade, já que Maksyn não fala sobre amor.

_o que menos quero é que você brigue com o amor, os socos não resolvem nada, além disso, ele é seu irmão, seu sangue, e não é por nada, mas Johana sabe se defender_ disse Emma.

_conheço meu irmão e sei que se eu não tivesse intervindo, ele teria passado dos limites e a história seria outra, porque ele estava segurando-a com muita força_ disse Charles.

+coitada da Johana, como ela deve estar se sentindo agora_ pergunta Emma, já que ela, como mulher, a compreende e se preocupa com a forma como Johana saiu, com os olhos cheios de lágrimas e muito machucada.

_esse é um dos motivos pelos quais eu digo que não podemos confiar, Johana talvez até pare de trabalhar para se afastar de Maksyn_ disse Charles, para que sua esposa entenda.

_eu sei que Johana não faria algo assim, além disso, o que aconteceu foi ciúme, ciúme é o que Maksyn sente ao ver como o senhor Park a olhava e tudo o que ele disse_ falou Emma, lembrando.

_não acredito, amor, nesse aspecto Maksyn é responsável_ disse Emma ao pensar em tudo o que ele fez.

Maksyn dirige sem rumo, ele está tão chateado que nem consegue consigo mesmo e muito menos explicar o que está sentindo neste momento.