Milionário insaciável romance Capítulo 119

É muito difícil quando você tem um gosto por algo e quer deixar, mas não consegue, porque você se deixa levar pelas aflições do mundo. Maksyn, com toda essa raiva que carrega, foi para a jaula do inferno.

Sem pensar muito, ele dirige até lá e não para de fumar cigarro, um atrás do outro. Maksyn estaciona seu carro no mesmo estacionamento de sempre e depois caminha em direção à rua estreita.

Quando os dois guardas de sempre o veem, eles se surpreendem, pois o homem milionário foi visto, a que família ele pertence e o alvoroço das criações tecnológicas.

- Olha só, o senhor VILLAREAL por essas bandas - disse um dos homens.

- Quer problemas comigo, seu filho da puta? - pergunta Maksyn com um olhar aterrorizante.

O homem não é capaz de responder, apenas se afasta para que Daniela permita a entrada de Maksyn.

Quando Maksyn chega à jaula, eles estão brigando e a cobra está conversando com um cliente. Ao ver Maskyn, eles sorriem.

- Essas malditas brigas estão me entediando, procure algo melhor - repreende seu cliente, que veio pagar uma fortuna.

- Não se preocupe, senhor, o campeão já chegou - disse a cobra com um sorriso macabro.

Em seguida, ele se aproxima de Maskyn.

- Olha só, olha só... O menino de ouro está de volta em casa - disse a cobra maliciosamente. - O que te traz por aqui, grande senhor? Já que um homem tão rico como você não deveria fazer nada neste lugar - disse a cobra.

Maksyn se aproxima dele e o agarra pelo pescoço, alertando a segurança da cobra, que faz gestos de calma.

- Escute bem, seu nojento. Eu venho quando eu bem entender, e qual é o seu maldito problema se, graças a mim, seu covil é interessante? Pare de falar besteiras e me arrume uma briga - disse Maskyn e o solta. O olhar de Maskyn é sombrio, não há brilho, há maldade.

A cobra o olha seriamente e então se vira. Ele procura o oponente de Maksyn. Os lutadores, ao saberem quem ele é, alguns querem porque sabem que ele é um menino rico e querem derrubá-lo, outros porque sabem que é uma luta até o último suspiro e não querem chegar a esse extremo.

- Senhores, a sensação do lugar chegou, o menino de ouro - grita o público.

- Façam suas apostas, porque a noite vai pegar fogo - grita a cobra animando o lugar e tudo se agita.

Maksyn tira a camisa e caminha em direção à jaula do inferno. Os lutadores que estavam lá foram retirados porque não estavam entregando nada bom.

Maskyn já está curado das facadas, mas ainda há uma pequena cicatriz.

Estando na Jaula do Inferno, gritam várias vezes seu nome "menino de ouro". As apostas estão subindo ao máximo. Maksyn olha para todo o público com um olhar penetrante.

- Venha, seu maldito, por que não vem sozinho e lutamos como homens? - disse Maksyn ao ver com quem ele lutou da última vez e que jogou sujo.

- Entre, entre - grita o público e a cobra deve satisfazer seus clientes.

Aquele homem não queria, mas não teve escolha a não ser fazê-lo.

- Gostou de ter me dado uma facada pelas costas? - pergunta Maksyn.

- Morra, cachorro, você deveria estar três metros abaixo da terra - diz o oponente.

- Então você deveria ter se certificado de me matar, rata nojenta.

O lugar da jaula do inferno se tornou um inferno, os gritos das pessoas, as drogas, o dinheiro sendo jogado como se fosse nada, as apostas numerosas.

- Aposto que você não vai tocar no meu rosto, maldito - disse Maksyn com ódio.

_ Não se ache tanto só porque é rico _ disse o oponente.

Maskyn sorri amargamente e então dá um soco no oponente. Maskyn não para, soco após soco, como se estivesse descarregando toda a sua raiva, sem dar tempo para o oponente responder um golpe. Maskyn está como uma fera mortal, cada palavra de Johana está em sua mente, cada olhar de Park para Johana está em sua mente, a discussão com seu irmão está em sua mente, e Maskyn não para, ele está obcecado com seu oponente que já está caído no chão, sangrando muito, e Maskyn está coberto de sangue, ele continua batendo sem parar.

Desfigurando o rosto do homem, que está agonizando porque Maskyn quebrou seu nariz e ele não consegue respirar.

"Mate-o" grita o público, sem se importar com a morte de um ser humano.

O homem não está mais respirando e Maskyn não quer parar, nesse momento ele é empurrado e ao ver quem é, fica surpreso.

_ Chega, Maskyn! _ Dakota diz com preocupação.

_ Saia, não quero te ver _ ele grita e os seguranças da cobra entram para tirar Dakota, mas ela saca sua arma.

_ Se alguém me tocar aqui, mato mais de um, e não tremo para fazer isso, e você, Maskyn, não vamos _ ela grita com uma raiva dos mil demônios.

Dakota está firme em suas palavras, Maskyn se levanta, suas mãos estão cheias, mas cheias de sangue, seus nós dos dedos estão ardendo porque ele deu golpes muito fortes em seu oponente, eles tiveram que arrastá-lo para ver se ele estava vivo ou em seu último suspiro para salvar sua vida.

Maskyn sai como alma que o diabo leva e Dakota vai atrás dele.

Maskyn pega sua camisa e limpa as mãos com ela, eles saem da jaula do inferno e Dakota vai atrás dele rapidamente, quando chegam à rua, Maskyn grita muito irritado.

"Senhor, você está bem?" ela pergunta, com o coração acelerado.

Maksyn senta ao lado dela, deixando a toalha com a qual secava o cabelo de lado.

"Lamento ter chegado assim", ele diz sinceramente.

"Senhor, se algo estiver acontecendo, pode me contar. Sou sua submissa, mas também posso ser sua amiga... Você não parece nada bem", ela diz angustiada.

"Você me ama?" Maksyn pergunta, deixando-a surpresa.

"Por... Por que está perguntando, meu senhor?" ela responde com medo.

"Apenas me responda, por favor", ele pede pacientemente.

"Sim, eu o amo, senhor, e muito... Espero todos os dias poder vê-lo entrar por aquela porta e receber suas carícias", ela diz, engolindo em seco.

Maksyn pensa muito sobre isso.

"Por que você se apaixona por um homem que só a vê para transar?" ele pergunta, olhando nos olhos dela.

"Como você pode dizer que sou bom, Mariana?" ele nega com a cabeça, um pouco triste.

Mariana se aproxima dele com um pouco de medo e, estando a poucos centímetros, dá um beijo em sua bochecha.

"Não sei o que aconteceu com você, senhor, mas sei que você é bom", ela diz e se afasta. Maksyn segura a mão dela e a puxa para perto.

Ele fica contemplando o rosto bonito da garota e então a beija. Ela sente que seu coração vai sair pela boca. Maksyn não abre os olhos, só quer continuar aproveitando aquele beijo que está gostando.

"Senhor, eu quero senti-lo", ela diz excitada por aquele beijo e tira a toalha de Maksyn, deixando exposta sua masculinidade perfeita.

Maksyn a beija com intensidade, deixando-se levar por seus pensamentos que o atormentam.

Mariana está feliz com o que ele a faz sentir, fazendo com que ela deixe o medo de lado e aproveite.