Mimada amada esposa pelo Lourenço romance Capítulo 240

Vulgar?

Camila baixa o olhar até o seu vestido, em seguida observa as moças ao seu redor, e por fim seu olhar acerta Vicky.

"Senhorita Vicky, por que você está constrangida? É porque está longe de ter a minha beleza?"

Vicky, que já estava para sair, para abruptamente, vira a cabeça e a encara, disparando: "Criatura medonha, quem você acha que está longe de ter sua beleza?"

Essa bruaca se esqueceu de como era antes? E ainda diz que Vicky está longe de ter a sua beleza?

Ela é o quê? Louca ou estúpida?

Camila se vira e atrai a atenção de Nicolau, ignorando-a, para sua completa surpresa.

Vicky está a ponto de enlouquecer!

A resposta de Camila é como se ela desse um soco em um chumaço de algodão, macio e sem esboçar qualquer revide.

Esse soco vazio ainda por cima a deixou no vácuo e sem escapatória.

Seu tom de voz foi tão alto que agora todos estão olhando para ela.

Enquanto isso, Camila e Nicolau emendam animada conversa, como se Vicky fosse a única que estivesse brigando.

Desde os dezoito anos que Vicky não dava tamanho vexame em um evento.

Agora, esse público à sua volta a faz se sentir um palhaço.

O que lhe dá mais ódio é que a desgraçada por trás disso tudo está conversando com os outros, na maior alegria.

Finalmente, ela não se contém e, virando-se, sai pela porta.

Do lado de fora do saguão, Rui está encostado em um carro enquanto conversa com um rapaz.

Ao vê-la saindo, cumprimenta-a e diz, sorrindo: "Senhorita Vicky, por que está indo embora tão cedo?"

"Onde está Lourenço?", ela pergunta.

Em breve reflexão, Rui sente um lampejo atravessar seus olhos e, sem saber por que, deixa escapar um sorriso: "Sr. Lourenço já foi embora sem dizer para onde."

"Foi embora? Não esperou por mim?" A voz de Vicky de repente se torna cortante, e as palmas da mão se comprimem com força.

"Como ele pôde me deixar aqui sozinha, sendo motivo de risadas na frente de todo o mundo?" Ele...Ele passou dos limites!"

Ele contrai o rosto e responde, em tom de desagrado: "Sr. Lourenço tem que dar conta de tudo, todos os dias. Não é normal ter que ir embora mais cedo por causa de algum imprevisto?"

Pelo visto, essa mulher está cada dia mais inconveniente. Ela se leva muito a sério mesmo.

Se não fosse a velha se preocupando tanto com ela, ninguém sequer a olharia na cara.

"Rui, espero que você reflita sobre a sua atitude. O que você acabou de dizer..."

Ele vira as costas e volta para o carro. Por pura conveniência, pega o telefone e faz uma ligação: "Preciso de alguém para recolher a Senhora Vicky de volta ao Pavilhão de Bela Vista."

"Rui! Como se atreve a ser tão grosseiro comigo?"

De novo essa história. De novo, ela se leva a sério demais.

Vicky não se segura, e se aproxima a passos rápidos: "Rui, estou falando com você!"

"Diga, por favor." Assim como o cigarro que acabou de acender, a sua paciência com essa mulher também já está no fim.

"Você...Com esse comportamento, não quer mais continuar no Grupo Mu?"

Ela agora é dona do Pavilhão da Bela Vista. Como esse reles servo se atreve a soltar os cachorros para cima dela?

"Sinto muito, mas minha permanência no Grupo Mu não é da sua conta."

"Rui! Como ousa falar comigo desse jeito? Vou dizer ao Lourenço para mandar você embora sem falta!"

Ele não faz o menor esforço para prestar atenção nela; apenas abre os braços, displicente.

Vicky tem vontade de chorar! Como é que essas pessoas conseguem ser insolentes a esse ponto?

Ela é a garota de Lourenço, a dona do Pavilhão de Bela Vista, e um dia será a dama de família Mu!

Mas o sujeito à sua frente, além de ignorar a sua existência, ainda a tratou de forma absurdamente grosseira.

"Você...Você ultrapassou todos os limites!" Vicky já não consegue controlar as emoções de forma alguma. Erguendo as mãos, está prestes a acertar um tapa em Rui.

Ele agarra o pulso dela, estreita os olhos, e a frieza invade o seu semblante.

"Vai me bater?" Ele não sabe que essa mulher pudesse chegar a esse ponto da falta de noção!

"Guarde bem estas palavras: você pode até ser convidada de honra de Sr. Lourenço, mas isso não faz de você minha chefe!"

"Se quer bater em mim, fique sabendo que não está à altura."

Ele a solta de vez, e Vicky, de salto alto, é arremessada para trás, caindo sentada com um surdo baque.

"Você..."

"Senhorita Vicky!" Ariel, que havia sido chamado para buscá-la, sai do carro e dá de cara com a cena: Rui arremessa Vicky ao chão.

Ele corre para ajudá-la a se levantar: "Senhorita Vicky, como está?"

Ao vê-lo, ela desanda a chorar.

"Ariel, Ariel...Esse brutamontes do Rui me bateu... "

"Rui, você passou do limite!" Ele a ajuda se levantar enquanto olha furioso para Rui, cerrando os punhos com toda a força.

"Foi ela quem veio me agredir." Rui não queria entrar em conflito com Ariel. Afinal, eles são amigos de muitos anos.

"Não tive intenção de fazer isso com ela. Apenas tentei afastá-la."

"Ela é uma mulher frágil, e você recebeu treinamento especial. Isso não é afastar, é jogar ao chão!"

As palavras furiosas de Ariel também despertam a raiva de Rui.

"Então eu tenho que ficar aqui parado e esperar que ela me dê um tapa?"

"Ela..."Ariel não esperava que Vicky quisesse agredir Rui, muito menos lhe acertar um tapa na cara.

Rui é nada menos do que o braço direito de Lourenço, e é também um profissional de prestígio no ambiente de negócios da Cidade B.

É inadmissível levar um tapa de uma mulher dessa forma.

"Senhorita Vicky, você..."

"Ariel, estou tonta, Minha cabeça está rodando." Vicky mal consegue se manter em pé. Parece que vai desabar a qualquer momento.

É claro que alguém com a habilidade de Ariel ao seu lado não a deixaria cair no chão.

Ele rapidamente a apoia e diz, ansioso: "Vou levá-la para o carro agora mesmo."

"Tudo bem."

Ele lança olhares sucessivos para Rui, a expressão confusa.

Por um lado, não quer brigar com Rui. Por outro, não pode permitir que Vicky seja maltratada.

Sentindo-se igualmente constrangido, ele ajuda Vicky a entrar no carro e sai logo em seguida.

Rui também está atordoado. O Pavilhão de Bela Vista, sempre tão perfeito, agora foi tomado por uma mulher barraqueira.

Sr. Lourenço nunca se importou com banalidades do lar, de modo que o Pavilhão agora é o quintal de Vicky.

Basicamente, todos os subordinados devem obediência a ela. Caso contrário, rua.

Em apenas dois dias, uma dezena de pessoas foram mandadas embora do Pavilhão de Bela Vista.

Agora estão todos horrorizados. Ainda que, por fora, pareçam leais e obedientes, estão se queixando dela nos bastidores.

Mas como é possível o jovem Lourenço ignorar esse tipo de situação?

Ele também não quer incomodá-lo com banalidades. Afinal, Sr. Lourenço já tem que lidar com problemas demais no dia a dia.

No entanto...Rui olha para a entrada do saguão.

Vicky já saiu de lá, por que Sr. Lourenço ainda não apareceu? Aonde será que ele foi?

……

Camila não aguenta mais os olhares dos homens.

Apesar de o vestido não mostrar tanto, ele está mesmo muito colado ao corpo, e ela sente como se cada uma de suas curvas estivesse exposta.

Logo após Vicky ir embora, ela também inventa uma desculpa para deixar a recepção, dizendo que vai ao banheiro.

Ela entra e já liga para Aida, que ainda está comendo e bebendo à vontade: "Estou só pensando em uma desculpa para ir embora. Fique aqui com a equipe para entreter os convidados."

"Ótimo, claro..."Aida está claramente de boca cheia, e suas palavras são emboladas.

Essa garota é boa de garfo!

Camilaarda o telefone e sai do banheiro. De repente, alguém a agarra, puxando-a em direção à escada de incêndio.

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