Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 297

Almira olhava para Eliano, cujo rosto estava marcado pela seriedade. Quando percebeu que ele não tinha intenção de zombar dela, não conseguiu evitar murmurar baixinho: "A ferida é minha, por que você está com dó?"

Ela notou que ele parecia bem, fisicamente saudável, sem nenhum problema!

Eliano apertou os lábios e disse em voz baixa: "Eu sinto dó, sim!"

"O quê?"

Almira ficou surpresa, pensando se o barulho do fogão a lenha havia causado um zumbido em seus ouvidos.

Eliano lançou-lhe um olhar frio antes de dizer: "Fico feliz que você tenha cozinhado para mim, mas me preocupo quando você se machuca. Se não sabe cozinhar, não precisa se forçar. Afinal, quando nos casamos, não foi pela sua habilidade na cozinha."

Essas palavras deveriam ser tocantes, e Almira de fato sentiu um calor no coração ao ouvir as primeiras frases. No entanto, quando ouviu a última parte, por alguma razão, sentiu-se irritada e revirou os olhos para Eliano, resmungando friamente: "Então, você se casou comigo não para cozinhar, mas para me fazer de empregada? Não esqueça como sua mãe me fazia cuidar de você quando cheguei na sua casa."

"Lavar o rosto, alimentar com mingau, compartilhar a cama, ler as notícias, contar histórias, e o pior de tudo, era te dar banho... cuidados pessoais!"

Como uma jovem de vinte anos, e ainda mais, como a segunda filha da família Coelho, quando ela havia abaixado tanto para servir um homem?

Eliano lhe lançou um olhar carinhoso e, de repente, seu sorriso apareceu nos lábios. Ele baixou a cabeça e disse em voz baixa ao pé do ouvido dela: "Só um banho, não é? Você viu cada centímetro do meu corpo, e eu não fiquei envergonhado."

"Eu? O que eu fiz? Quem te viu, quem ficou envergonhado? Isso não é problema meu, sua cara de pau," retrucou Almira, dando-lhe uma bronca antes de se soltar e correr de volta para dentro de casa.