Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 337

"Você me trazer aqui para comer não é meio estranho?"

No café em frente ao Grupo Carvalho, como Eliano havia dito, os bolos realmente eram deliciosos. No entanto, Almira não conseguia evitar uma sensação de inquietação enquanto comia.

Olhando discretamente através da janela de vidro para o imponente edifício do Grupo Carvalho, talvez fosse apenas impressão sua, mas como poderia sentir como se olhares penetrassem as grossas paredes de concreto e pousassem sobre ela?

Eliano, calmamente, cortou um pedaço de bolo de morango para Almira e, levantando-o até a boca dela, disse com uma voz suave: "Experimente, como é o sabor deste de morango?"

Ela acabara de engolir um pedaço de manga e ainda estava degustando aquele sabor quando viu que ele lhe oferecia outra garfada.

Imediatamente, Almira olhou nervosa ao redor e, esticando o pescoço, perguntou ansiosamente: "O Grupo Carvalho está passando por alguma crise grave?"

"Ou as ações do Grupo Carvalho despencaram?"

"Você e Nivaldo..."

Parece que não era nada disso. Almira engoliu as palavras que estava prestes a dizer quando Eliano colocou o pedaço de bolo em sua boca: "Está gostoso?"

"Está gostoso." Mas ela não conseguia engolir.

Por que Eliano estava agindo tão estranhamente hoje? Não, na verdade, desde ontem que ele estava estranho, tão estranho que ela quase podia sentir os pelos do seu corpo se arrepiarem.

Lutando para engolir o bolo, Almira se aproximou e, não conseguindo se conter, disse: "Há jornalistas por aqui, Eliano? Você precisa que a gente encene algo?"

Eliano parou o que estava fazendo e olhou para o café, que estava vazio. A essa hora, todos do Grupo Carvalho estavam trabalhando e, mesmo depois do trabalho, eles não se atreveriam a vir aqui.

O homem virou ligeiramente a cabeça, inocentemente perguntando: "Encenar? Você quer encenar?"

"Eu digo, você de repente me traz para a empresa, ainda me leva para comer bolo, o que está acontecendo? Eliano, você não parece você."

Ele estava sendo inexplicavelmente bom para ela, tão bom que a fazia sentir como se houvesse algum motivo oculto.