Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 448

Não era a fechadura que estava quebrada? Ou foi Eliano que consertou antes de partir?

Almira ficou atônita por um momento, olhando para o sorriso mal escondido nos lábios de Graciele, e de repente voltou a si, corando e baixando a cabeça antes de correr apressadamente.

"Senhorita, você não acha que a Almira está agindo estranhamente esses dias?"

Vânia observava Almira, que apoiava a cabeça na janela e sorria tola, mordendo forte o próprio lápis.

Agora, olhar para Almira parecia mais difícil do que resolver os problemas de um livro didático.

Graciele lançou um olhar para Almira, não muito distante, e cobriu os lábios tentando conter o riso: "Ela está distraída, pensando em alguém."

"Está pensando no meu irmão?"

Vânia sorriu maliciosamente, com um brilho travesso nos olhos.

Ela decidiu gravar esse momento e enviar o vídeo para seu irmão. Ele ficaria tão feliz que, quem sabe, diria a ela que poderia se formar sem precisar mais ir à escola.

"O cunhado partiu há dois dias, né? Eles nunca se separaram antes, ainda mais sendo recém-casados, naturalmente ela se sente um pouco angustiada."

Graciele acertou em cheio, e Vânia riu ainda mais, tirando fotos de Almira olhando pela janela e postando em seu Facebook com a legenda: 'Esperando o marido!'

Nos corredores da Universidade da Capital, Mário Tavares ouvia Diogo Monteiro, que soltou uma risada ao seu lado.

Diogo virou-se para Mário com o celular na mão, dizendo animado: "Isso não é a nossa musa das artes, Almira? Meus olhos estão me enganando?"

Como presidente do clube de belas-artes, ele demonstrou um cuidado e carinho especial pela sua estrela em ascensão.

Mário seguiu o olhar de Diogo para a tela do celular, com os olhos levemente abaixados, refletindo uma sombra profunda.

"Almira tem um namorado, é isso? Meu Deus, como eu não sabia? De qual curso? Não me diga que é você, rapaz, ousando roubar minha protegida, hein?"

Considerando que Almira era sua vice-presidente, Diogo sentia que era sua responsabilidade cuidar também da sua vida amorosa.

Mário desviou o olhar, fechou os lábios e disse baixinho: "Não é!"