Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 546

“Não!” Eliano respondeu com tranquilidade.

Almira mordeu levemente os lábios: “Você está com fome?”

“Estou.”

“Com fome e não come.”

“Vim buscar a senhora para levar para casa.”

Ele repetiu a frase, fazendo o coração de Almira aquecer, embora por um instante sentisse a cortina de chuva diante de seus olhos como algo incômodo. A água ácida da chuva certamente havia caído em seus olhos, por isso ela se sentia desconfortável.

Ela fungou baixinho e disse: “Eu também não jantei, agora estou começando a sentir fome.”

Inicialmente, era por estar irritada que não queria comer, mas agora sentia o desconforto de ter o estômago vazio.

Eliano sorriu, estendeu o braço e envolveu os ombros de Almira, puxando-a facilmente para seu abraço.

De repente, toda a chuva e o som lá fora pareceram isolados instantaneamente, e o que preenchia suas narinas era o aroma familiar e intenso do homem. Ela até conseguia ouvir o batimento cardíaco de Eliano através do som da chuva.

Tão forte, tão profundo, como um vórtice que a sugava por inteiro em um instante.

Ela seguiu Eliano até o carro estacionado à beira da rua. Ao levantar a cabeça, viu o homem sob a luz, com traços finos e angulosos, marcantes.

Muito bonito, como se estivesse envolto em uma camada de luz dourada. Embora ele não expressasse emoção, ela achava difícil desviar o olhar daquele homem à sua frente.

Eliano abaixou a cabeça, seu olhar caindo sobre o rosto da mulher que o olhava com um sorriso bobo.

Os cabelos molhados caíam sobre sua testa, ela segurava o guarda-chuva de forma tão descuidada que a chuva se acumulava nele, mas ela se abrigava sob o próprio guarda-chuva, rindo de forma tola.

“Não está mais brava comigo?”

Sentando-se no carro, Eliano pegou uma bolsa atrás do assento, que para sua surpresa continha uma toalha limpa e uma garrafa térmica cheia de água quente.