Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 66

Três pessoas trocaram olhares e, de repente, cercaram Almira.

Ela, tão magra e pequena, nem sequer era vista como uma ameaça por aqueles três homens robustos, qualquer um dos quais poderia lidar com a jovem com facilidade.

Um deles assumiu a liderança, avançando em direção a Almira, mirando diretamente em seu peito.

Um calafrio percorreu os olhos de Almira quando ela se esquivou e girou, acertando o homem na parte interna da coxa com um chute, agarrou o braço do agressor e, com um movimento rápido das pontas dos dedos, houve um "clique" distinto, o homem gritou e rolou para o chão.

Os outros dois, que ainda não haviam se aproximado, ficaram paralisados, observando Almira com uma expressão claramente surpresa em seu rosto.

Com um sorriso, Almira disse, com uma voz baixa e sedutora: "Parece que as informações que vocês receberam não foram suficientes. Eu sou alguém que só pode ser carregada por uma grande procissão, vocês três... são insuficientes."

Ela era tão audaciosa!

"Essa garota é habilidosa." - O homem no chão, segurando seu braço quebrado, lutou para se levantar, mas caiu novamente quando descobriu que sua perna também estava quebrada.

Com apenas um movimento, eles nem viram como foram atacados, mas Almira quebrou um braço e uma perna de um deles.

Os dois restantes imediatamente ficaram de guarda, percebendo que a jovem não tinha medo deles, ela era claramente treinada.

"Pequeno, pegue as armas."

Ela era rápida, um toque dela e eles poderiam acabar com algum osso quebrado.

Rapidamente, os dois homens armaram-se com um grosso cacetete e uma faca.

O líder disse: "Não queríamos te machucar no início, seria melhor que você simplesmente entrasse no carro, a faca que tenho aqui não é de brincadeira."

Almira espirrou, acenou com a mão pegando um lenço para limpar o nariz, seus olhos quase transbordando lágrimas, essa aparência deveria inspirar piedade nos homens, mas, ao invés disso, estava cheia de frieza.

Mário, que chegou perto sem ser notado, observava a cena com as sobrancelhas franzidas.

O clássico ato de heroísmo não se concretizou, e ele ficou chocado com a habilidade implacável da bela donzela.

Quando Almira retornou à residência dos Carvalho, já estava completamente escuro. Sílvia, sentada no sofá da sala de estar, levantou-se imediatamente quando a viu chegar e perguntou: "Por que você demorou tanto?"

"Meu caminho de volta estava bloqueado por pedras, tive que pedir para que o desobstruíssem."

Almira respondeu casualmente, fazendo Silvia suspirar de alívio e, depois de lhe dar alguns conselhos, Almira foi para seu quarto.

Lá dentro, a luminária de cristal iluminava todos os cantos, e Eliano respirava de forma tranquila na cama. Almira sentou-se ao lado dele e, com um resmungo dolorido, começou a tirar suas vestes.

Uma faixa vermelha e brilhante cruzava suas costas pálidas e delicadas, uma visão chocante e deslumbrante!