Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 7

"Ela chama-se Almira Coelho, a esposa de Eliano."

Sílvia, com um gesto carinhoso, tomou sua mão e a apresentou com doçura.

Almira seguiu Sílvia, cumprimentando um por um, até que Nivaldo a segurou firmemente pela mão.

"Há muito que ouço falar de Almira, a jovem da família Coelho. Hoje vi com os meus próprios olhos. Ela é realmente merecida e digna do título da primeira socialite de capital."

Almira retirou sua mão, escondendo-a atrás do corpo e a esfregou com força, cumprimentando Nivaldo com um tom suave, conforme a orientação de Sílvia.

A simples menção de seu nome quase derreteu o coração de Nivaldo. Se Carla não o estivesse segurando, ele teria se jogado sobre ela.

Diziam que as mulheres da família Coelho eram belas, mas ele não imaginava que essa beleza fosse tão arrebatadora.

A expressão de Sílvia tornou-se sombria, protegendo Almira atrás de si, e disse com uma voz grave a Nivaldo: "Parece que você está tão faminto que até babou."

Nivaldo rapidamente limpou o canto da boca, percebendo que de fato havia saliva. Ele nem estava com fome.

Durante o jantar, Almira mal conseguia saborear a comida. Só relaxou quando finalmente voltou ao seu quarto, como se tirasse uma armadura do corpo, percebendo que suas costas estavam todas suadas.

Olhando para o homem que jazia tranquilamente na cama, ela encontrou algum conforto na visão de Eliano, meio morto, em comparação com o homem de olhares lascivos.

Ao menos ele ficava quieto, sem olhar para ela de maneira indecente, o que a fazia sentir menos repulsa.

Ela decidiu tratá-lo como um bicho de pelúcia ao lado de sua cama, que apenas a escutava e a deixava fazer o que bem entendesse. Isso era realmente bom.

Quando Almira estava prestes a observar secretamente o homem na cama, a porta do quarto se abriu.

Sílvia trouxe lanches noturnos e leite quente para ela, segurando ela mesma uma bacia de água quente.

Sílvia a lembrou, e Almira, pressionando os lábios, finalmente murmurou timidamente: "Mãe!"

Com um sorriso, Sílvia terminou o que estava fazendo e olhou para Almira: "As coisas que você não sabe fazer, pode aprender com o tempo. Agora que você se casou com a família Carvalho, sendo a esposa de Eliano, cuidar dele será sua responsabilidade. Afinal... ele não é mais uma criança."

O rosto de Almira corou com as palavras de Sílvia. Apesar do tom suave, as palavras a tocaram profundamente.

Olhando para a toalha nas mãos de Sílvia, e depois para Eliano, agora decentemente vestido, Almira pensou que talvez casar-se com a família Carvalho não fosse tão bom quanto imaginava.

Cuidar de um marido quase morto certamente não era tão 'fácil' quanto ela pensava.

Sílvia, sem mais palavras, sorriu e saiu com as coisas que trouxera.

Almira sentou-se à beira da cama, observando o homem que dormia serenamente, e finalmente sussurrou: "Olá, Eliano, eu sou Almira, sua esposa."