Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 76

De fato, conforme ela havia previsto, assim que Eliano acordou, tentou negar o fato de terem se casado, desejando até se divorciar.

Embora também não tivesse afeição por esse marido, com quem não tinha uma base emocional sólida, ela se sentia profundamente injustiçada. A ideia de ter que deixar a família Carvalho e se divorciar de Eliano a deixava cada vez mais amarga.

Com o rosto erguido e as lágrimas quase incontroláveis, ela as enxugou rapidamente quando começaram a cair.

Que piada, ela, a segunda filha da família Coelho, nunca permitiria que alguém a visse chorar, mesmo que esse alguém fosse Eliano.

Eliano não prestou atenção nos dois certificados de casamento vermelhos, mas sim no acordo que pegou para ler, fazendo com que sua expressão se tornasse cada vez mais sombria.

Ela se casou com ele apenas para recuperar a mansão da família Coelho? Será que não passou pela cabeça dela que ele poderia nunca acordar, que ela poderia acabar com um marido que nunca falaria novamente, e que ela teria que cuidar?

Ou será que Almira não se importava com nada disso desde o início e só se importava com a casa, independentemente de quem ele fosse?

Suspirando, ele recolheu os itens da cama e os entregou a ela: "Guarde-os adequadamente, não gosto de um quarto bagunçado".

"Eu arrumo todos os dias, ok?"

Almira murmurou baixinho, sentindo-se injustiçada. Ao ver que Eliano não disse mais nada, ela perdeu a energia para discutir e, frustrada, voltou a se sentar na cama.

Ela estava de mau humor e não queria falar mais nada.

Almira passou a tarde inteira deitada na cama sem se mover, e embora a cicatriz nas suas costas já estivesse cicatrizada, ainda doía se ela se mexesse.

Felizmente, Júlia havia pedido licença para ela, mas parecia que ela não poderia ir à escola nos próximos dias.

"Sra. Almira, a senhora Sílvia está convidando-a para descer e jantar."

A voz da empregada soou do lado de fora da porta, e Almira, preguiçosamente, respondeu, levantando os olhos para ver Eliano, que continuava olhando para o computador em suas mãos.

Ele havia passado o dia sentado sem se mover, fazendo o quarto parecer ainda mais silencioso.