Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 9

"Nivaldo, o que você está fazendo aqui?"

A voz de Almira não variava em tom, reprimida e carregada de raiva; ela estava enfurecida!

Nivaldo sentiu o frio em seu olhar e por um momento hesitou, mas então pensou na situação atual da família Coelho; o que ele teria a temer? Além disso, a sensação que seus dedos capturaram anteriormente era tão agradável que a memória do calor residual ainda o fazia palpitar de excitação.

Com um sorriso malicioso no rosto, ele disse: "Almira, não fique tensa, eu sou muito fácil de lidar. Vamos apenas sentar e conversar."

Nivaldo, sem qualquer vergonha, aproximou-se, mas Almira já estava de pé, pronta para se afastar.

"Almira!" - A voz de Nivaldo suavizou, e ao ver que Almira parou, ele se aproximou sorrindo, orgulhoso: "Eu sei por que você se casou com a família Carvalho, mas como você viu, Eliano é apenas um vegetal que não pode fazer nada. É impossível herdar a família Carvalho. Estar ao seu lado não é diferente de ser viúva. Depois da morte do meu avô, todos os bens da família Carvalho passarão a ser meus, e a Sílvia também terá que ouvir os meus arranjos. Melhor você ter um caso comigo agora, e no futuro, o que você quiser..."

O dedo de Nivaldo estava prestes a tocar Almira quando uma mãozinha o segurou.

Nivaldo hesitou, então sorriu, tentando agarrar a mão em sua palma.

Mas ele não foi rápido o suficiente. Com um giro e uma inclinação, Almira aplicou um golpe perfeito, deixando Nivaldo de costas no chão, atônito e sem palavras.

Almira lançou um olhar frio para o "idiota" no chão, zombando: "Quer herdar a família Carvalho? Melhor esperar até conseguir se levantar do chão."

"Almira, sua... sua insolente, como você ousa... Ai!"

Enquanto Nivaldo gemia de dor, a mulher à frente caminhava com passos ainda mais decididos, como se não ouvisse nada.

"Nenhum de vocês da família Carvalho é bom, nenhum!"

"Todos vocês me maltratam, levante-se e defenda-me."

"Aqueles que arruinaram a família Coelho, todos eles são desprezíveis, na próxima vez eu os acabarei."

"Nivaldo realmente não vale nada, e você também não..."

Talvez estivesse cansada de tanto xingar e chorar, ela adormeceu, lágrimas brilhantes ainda marcando seu rosto. Mesmo adormecida, seus lábios ainda murmuravam queixas.

O homem na cama permanecia imóvel, sem reagir a seus lamentos e queixas, apenas a mão dele, do lado de fora da cama, tocava suavemente o ar.