Minha Esposa Muda romance Capítulo 1110

Gustavo apoiava Marcelo, ambos incapazes de evitar mudar a cor do rosto.

Pensaram que Thales estava sozinho, então ele não havia trazido reforços, e de repente toda a situação se reverteu contra eles.

"Chefe, devemos recuar!"

No entanto, assim que terminaram de falar, foram cercados por um grande grupo de pessoas, e a cena se inverteu dramaticamente.

Agora quem estava cercado era Marcelo.

Marcelo apertou os olhos, empurrou Gustavo e cambaleou até ficar de pé, olhando diretamente para Thales e ignorando seus subordinados que jaziam ao redor no chão.

"Parece que hoje, ou você morre, ou eu sobrevivo." Marcelo tirou uma arma do bolso, Otávio instintivamente avançou, mas Marcelo apontou a arma para sua própria têmpora.

"Thales, você acha que eu te daria essa chance?"

Ele sabia bem o tipo de tortura que enfrentaria se fosse levado por Thales, então, já que Thales o chamou de cachorro, ele decidiu levar esse privilégio ao extremo.

Thales, por outro lado, permaneceu calmo, sentando-se sobre uma pedra, tirou o celular do bolso e acionou a câmera.

"Atire, eu vou gravar para você."

Marcelo: "..."

Thales, segurando o celular, fez um giro completo, gravando todas as testemunhas ao redor, "Com tantas testemunhas, ninguém pode dizer que eu te matei."

Marcelo riu de raiva novamente, dizendo entre dentes, "Thales, você está se tornando cada vez mais descarado."

Thales sorriu friamente: "Você está tentando me difamar com um suicídio, o que deveria fazer? Sentar e esperar a morte? Procurar evidências para provar minha inocência não é demais, certo?"

Otávio, discretamente, coçou o nariz e trocou olhares com Sete.

Era evidente que todos estavam um pouco perplexos.

Agora que o impasse continuava, eles, como subordinados, não sabiam o que fazer.

Thales brilhou com um olhar astuto, então olhou novamente para Marcelo.

Marcelo arqueou as sobrancelhas, parecendo ter adivinhado também, e abaixou a arma, "Parece que não terei a chance de me encontrar com o Presidente Duarte esta noite."

Thales deu um passo adiante, observando os olhos sorridentes de Marcelo, e então seu olhar lentamente se moveu para a perna dele, que ainda sangrava.

Então, estendeu a mão e pressionou a ferida de Marcelo.

Marcelo soltou um gemido de dor, vacilou, e a dor fez com que ele deixasse a arma cair. Ele olhou para Thales com dificuldade, "O que você está fazendo?"

"Até mais, sem despedidas."

Thales retirou a mão, agora manchada de sangue fresco.

Gustavo rapidamente ajudou Marcelo a entrar no carro, e seus homens também entraram, saindo às pressas do local.