Minha Esposa Muda romance Capítulo 1123

Um homem grande assim agachado na porta, parecia ter recebido um golpe devastador.

As pessoas que passavam não conseguiam evitar olhar de lado, pensando que seu filho tinha adquirido alguma doença terminal, para deixar um homem tão desmoronado.

O médico, segurando seu braço, tentou ajudá-lo a se levantar, mas não conseguiu.

"O que aconteceu com você?"

O médico estava confuso, mas ao ver o uniforme de paciente no homem, supôs que talvez fosse algum problema de saúde.

Depois de um bom tempo, Thales finalmente se levantou lentamente, virou-se para o médico e começou a falar com dificuldade, a voz rouca, "Quanto tempo tem o bebê?"

Seu rosto estava tão pálido que quase assustou o médico até a morte, com uma expressão como se estivesse à beira da morte.

O médico, um tanto desconfortável, respondeu, "Quão velho pode ser um recém-nascido? É tão pequeno assim."

"Recém-nascido?" Thales ficou surpreso, "Quantos meses?"

"Como assim, quantos meses? Acabei de dizer que é um recém-nascido, não tem nem um dia!"

Thales ficou completamente atônito, olhando fixamente para o médico, com uma expressão de estupefação que nunca havia mostrado antes, parecendo um bicho-preguiça lento.

"Espere." Thales, pensativo, tocou o galo na cabeça e, após alguns segundos de raciocínio rápido, de repente agarrou o braço do médico, "Menos de um dia?"

"Sim."

"O bebê não é dela?"

O médico olhou para ele sem palavras, quase querendo revirar os olhos se a situação permitisse.

"Você não é o marido dela? Como não sabe se tem um filho ou não?"

Então, o médico viu claramente o homem mudar de uma expressão de desolação para uma de fúria.

"Por que você não disse antes?"

"??"

Com a criança sob seu cuidado, o que mais poderiam temer sobre a capacidade de criá-la?

Um segundo antes estavam comentando sobre a má sorte da criança, no seguinte, sobre a boa sorte de ser adotada por alguém de tanta riqueza.

Flavia ainda não sabia o que Thales tinha feito, ela ainda estava insegura sobre o que fazer com a criança.

Queria adotar, mas não se sentia capaz e temia que, por um impulso, adotar a criança significasse fazê-la sofrer no futuro.

Ela se revirava na cama, ainda era dia e não conseguia dormir.

Depois de um tempo, Flavia se levantou, calçou os sapatos e desceu.

Marcelo estava na sala lendo o jornal, nos últimos dias tinha se machucado e ficado mais quieto, quase não tinha saído de casa.

"Já são cinco horas, você vai sair para fazer o quê?"

Ele percebeu sua saída como se tivesse olhos na nuca, Flavia tinha tentado ser o mais silenciosa possível, mas ainda assim ele a notou.