Minha Esposa Muda romance Capítulo 1125

"Olá, senhorita Lopes, as questões relacionadas à criança foram resolvidas, agradecemos a você e ao seu marido pelo ato de bondade. Em nome da polícia de Mirante das Orquídeas, expresso nosso sincero respeito."

Flavia ficou confusa, "O quê? Que marido?"

O que ela teria perdido?

"O Sr. Duarte também doou duzentos milhões em seu nome para uma instituição de caridade, é evidente que ambos são pessoas de bom coração, e o relacionamento conjugal é muito harmonioso..."

Enquanto o policial falava, a mente de Flavia estava confusa, o que Thales teria feito novamente?

Ele não se perdeu de Otávio, sem um tostão no bolso?

Flavia se levantou para sair, mas então, pensou melhor e soltou a maçaneta da porta.

Afinal, ela não foi procurar por Thales.

Ele fez tudo isso só para forçá-la a procurá-lo, enganando-a repetidas vezes, Flavia já havia entendido o seu jogo.

No hospital, Thales estava parado do lado de fora da incubadora, olhando para o pequeno ser lá dentro por um longo tempo.

O médico, ao lado, falou sorrindo, "Esta criança é realmente abençoada, não só sobreviveu como também ganhou um bom pai como o Sr. Duarte..."

"Por que ela é tão feia?" Thales interrompeu de repente, cortando o elogio do médico.

O médico ficou surpreso, olhou para a incubadora e tossiu, explicando, "É assim quando nascem, vão melhorar conforme crescem."

Thales olhou para as outras incubadoras, "Então por que as outras são tão bonitas?"

"Como eu disse, acabaram de nascer, não têm nem um dia de vida, claro que não vão ser tão bonitas quanto as outras crianças. Só esperar um pouco, depois que o verniz caseoso desaparecer e elas crescerem, com certeza vão ficar bonitas."

Thales franziu a testa, claramente insatisfeito com esta filha inesperada.

Depois de um tempo, ele virou as costas e deixou a enfermaria sem olhar para trás.

O médico também franziu a testa, pensando que isso não parecia nada com uma pessoa amorosa, realmente os ricos são caprichosos.

Ela suspirou, "Tudo bem."

Descendo as escadas, Flavia só viu Ricardo mexendo nas suas ervas medicinais.

Ela se aproximou e perguntou baixinho: "Dr. Soares, onde aquela pessoa foi?"

Dr. Soares pensou por um momento, "Acho que subiu, está procurando por ele?"

Flavia acenou negativamente, "Vou sair rapidinho, não diga a ele."

"Claro, claro, não vi nada."

Flavia apressou-se para fora da mansão, olhou na direção do estábulo, mordeu o lábio, decidiu não montar e foi a pé.

Seriam cinco quilômetros até pegar o ônibus, que só tinha uma viagem às oito da manhã, e ela definitivamente perderia essa hora, só restava tentar a sorte com um triciclo.

Ela teve sorte, mal chegou à estrada principal e já passava um triciclo.