Minha Esposa Muda romance Capítulo 1167

Ele disse e logo perguntou, "Você não vai mesmo vir? Eu deixei você vir primeiro."

Fábio esboçou um sorriso sem graça e fechou a porta para ele.

André soltou um som de desdém, sem vontade de lidar com Fábio novamente. Ele caminhou até Flavia, a levantou do chão com facilidade e a jogou casualmente na cama.

Naquele momento, Flavia ainda mantinha um pouco de sua sanidade, mas não muito. Ela se encolheu, olhando para André com um olhar vazio.

André, com um sorriso no rosto, lançou-se sobre ela, suas mãos grandes deslizando sobre seu corpo.

"Não se apresse, eu vou cuidar de você agora."

A cada toque dele, ela tremia incontrolavelmente, e o pouco de racionalidade que lhe restava foi sendo gradualmente consumido.

Flavia até tomou a iniciativa de estender os braços para abraçá-lo, pressionando suas bochechas contra o peito dele.

André começou a respirar mais pesadamente, empurrou Flavia, agarrou a gola do vestido dela e puxou, rompendo os laços do qipao.

O design do vestido era complicado, com botões que iam apenas até um pouco abaixo das axilas, e ele, frustrado por não conseguir desabotoá-los facilmente, ficou impaciente.

"Merda!" Exclamou ele, puxando com toda a sua força, e o qipao foi rasgado.

Ele tentou tirar suas próprias calças, mas ela, impaciente, aproximou-se novamente, abraçando-o firmemente.

"Saia de cima!" André a empurrou com as mãos, saltou da cama e tirou suas cuecas estampadas.

Assim que ele voltou para a cama, sem ter ainda tocado Flavia, de repente, ruídos tumultuados vieram de fora.

André hesitou por um momento, sem querer se preocupar, mas os sons ficaram mais altos. Ele mordeu o lábio, afastou Flavia, que estava se agarrando a ele, vestiu suas calças e foi ver o que estava acontecendo.

"O que houve?"

"André, está pegando fogo!" A pessoa correu até ele, dizendo ansiosamente, "É o armazém que está pegando fogo."

Então, com dificuldade, levantou-se do chão e cambaleou em direção à porta.

Ela segurou a maçaneta, abriu a porta e, ao sair, colidiu contra uma barreira de carne, fazendo-a recuar dois passos e cair sentada no chão.

Os olhos de Flavia encontraram botas e calças camufladas diante dela, quase perdendo toda a esperança.

Ela lentamente levantou a cabeça, seguindo as pernas até encontrar uma figura alta, totalmente armada, com o rosto coberto, onde apenas os olhos eram visíveis.

Ao ver aqueles olhos, o coração de Flavia falhou uma batida.

Depois, ela pensou que estava sendo paranoica, mas foi a visão daqueles olhos que lhe deu um fio de esperança.

Ela agarrou a barra da calça dele, com uma voz fraca, "Salve-me... ou me mate..."

Sua voz estava embargada, enquanto ela olhava para o homem, suplicante.