Minha Esposa Muda romance Capítulo 1222

André e Fausto chegaram a um bar, olhando cautelosamente ao redor enquanto se dirigiam para o camarote entre a multidão.

Não sabiam quem esbarrou em André, que estava prestes a reagir, mas percebeu que algo havia sido colocado em sua mão.

Ele examinou o bilhete à luz e sua expressão mudou ao ler o conteúdo. Imediatamente, deu um toque no braço de Fausto e lhe passou o bilhete.

Olhando ao redor, a multidão ruidosa tornava impossível identificar quem havia entregado o bilhete.

Depois que Fausto leu o bilhete, eles trocaram um olhar e se dirigiram ao banheiro.

Minutos depois, saíram e foram diretamente para o camarote.

Alguém estava na porta, mas os reconheceu e os deixou entrar.

Ao entrar, viram Sandro e Marcelo.

Marcelo sorriu ao vê-los, "Vocês chegaram?"

André riu alto e caminhou até ele, sentando-se ao seu lado, "Sr. Machado, quanto tempo, o que o traz por aqui?"

Marcelo respondeu com um sorriso, "Vim ver como vocês estão. E o Fábio, ah, desculpe, Dario Martins?"

Ao ouvir o nome Dario, André perdeu um pouco da compostura, "Ah, não sei, nos separamos depois que o Raposa nos atacou, e não temos conseguido contato."

"Esse cara é teimoso, não é? Em vez de ganhar dinheiro da maneira fácil, insiste em confrontar Thales," André disse com uma expressão de frustração, suspirando profundamente, "Não tem jeito, não dá para convencê-lo."

"É mesmo? Que pena. Então, vocês estão sendo perseguidos pelo pessoal do Raposa agora?"

"Não, estamos apenas relaxando aqui no Sandro, planejando voltar em alguns dias."

Otávio deu um tapinha em seu traseiro, "Dance direito."

"..."

Otávio estava determinado a compensar seus erros, então dançava com uma elegância ímpar, superando todas as mulheres ao redor.

Thales já havia deixado o hospital e agora estava morando com Flavia na casa de Graciele.

A casa de Graciele ficava nos arredores da vila, composta por duas construções feitas por eles mesmos, que, após anos expostas ao sol e à chuva, pareciam prestes a cair a qualquer momento.

Para acomodar os dois, Graciele se mudou para o quarto de sua mãe.

No quarto modesto, sobre um armário antigo, uma lâmpada a gás coberta de poeira e gordura emitia uma luz fraca, tornando o ambiente ainda mais sombrio do que a luz das fogueiras que costumavam acender na caverna.