Minha Esposa Muda romance Capítulo 1270

A questão que parecia tão familiar, Thales também havia feito a mesma pergunta antes.

Ela subitamente achou tudo aquilo ridículo, girou em torno de si mesma como se tivesse voltado ao ponto de partida.

"Estou aqui na sua frente agora, não pensa em agir, me matar para acabar com futuros problemas?"

Marcelo de repente se aproximou dela, o interior do carro estava tão escuro que apenas quando a respiração dele tocou o rosto de Flavia, ela reagiu, empurrando-o com uma mão.

"O que está acontecendo, afinal? Se você queria matá-lo, por que veio até aqui agora?"

Marcelo se reacomodou no assento, falando num tom sombrio, "Eu também não esperava que houvesse imprevistos."

"Como assim?"

"Aqueles eram homens do Fábio, Fábio está agora em uma situação complicada, hesitante, eu apenas estava ajudando-o."

Marcelo ainda tinha um tom de arrependimento, "Mas os que vieram depois, eram outras pessoas."

Ele já estava exposto por estar aqui, então não se incomodou em ocultar isso.

Inicialmente, ele apenas queria fazer uso de outros para realizar seu plano, mas quem poderia prever que surgiria um obstáculo inesperado, ele também só havia vindo após receber a notícia.

"Você veio aqui para assistir ao espetáculo?"

"Não é bem assim, eu estava apenas um pouco interessado naqueles homens."

Foi então que Flavia entendeu, ele estava curioso sobre quem eram essas pessoas e não estava preocupado com a vida ou morte de Thales, por isso queria encontrar Thales.

"Você não o viu quando chegou?"

Após dizer isso, Flavia sentiu que tinha feito uma pergunta tola, se ele tivesse visto, não estaria aqui falando sobre isso com ela, e muito menos admitiria que a primeira leva de homens foi enviada por ele.

Marcelo não respondeu, apenas disse ao motorista Gustavo, "Vire à direita e desça."

Imediatamente, Gustavo virou o volante, dirigindo pela pequena estrada à direita.

"Marcelo, eu não entendo, por que você o odeia tanto? Até mais do que a hostilidade que você tem pelo Fábio."

Marcelo ficou em silêncio, e após Flavia terminar de falar, o carro voltou ao silêncio.

Flavia questionou: "Você não tem nada a dizer?"

"Hmm, vocês fizeram as pazes?"

"Isso é algo entre ele e eu, devemos resolver por nós mesmos. Se eu o perdoo ou não, não é algo que outros devam interferir. Eu só quero saber, por que você quer tanto matá-lo."

Marcelo colocou o dedo na janela do carro, acariciando-a levemente, sem responder à pergunta dela.

"Machado..."

"Shh." Antes que ela terminasse, Marcelo de repente a interrompeu, "Acho que o vi."

Flavia olhou imediatamente para fora da janela, a linha do horizonte brilhava com uma luz branca, mas não era possível discernir sua fonte, e ela não viu a pessoa que Marcelo mencionou.