Minha Esposa Muda romance Capítulo 1307

Gabriela chorou de felicidade dessa vez, seu sorriso era amargo, enquanto as lágrimas caíam como pérolas de um fio partido.

"Desculpa."

Ela abraçou Breno com força, chorando baixinho, "Breno, desculpa, mamãe foi inútil, é mamãe quem deve desculpas a você."

Se ela não tivesse sido presa, Breno não teria acabado assim.

Se ela não tivesse feito aquelas coisas ruins antes, o karma não teria caído sobre Breno.

Agora ela finalmente entendia o sentimento de Flavia ao perder seus dois filhos.

Era realmente doloroso.

Um carro estava estacionado não muito longe, observando a mãe e o filho agachados no chão.

Gabriela, sem perceber, secou suas lágrimas e se levantou, limpando as mãos de Breno com sua própria roupa.

Ela sorriu para Breno, "Vamos."

Depois de falar, ela pegou a vassoura do chão e continuou a varrer as ruas. Ela não tinha tempo para ficar triste agora; ela precisava terminar de varrer essa rua antes do amanhecer, senão o supervisor veria e descontaria do seu salário.

Breno, arrastando um saco de náilon, também continuava a segui-la de perto.

Enquanto varriam, três homens embriagados, carregando garrafas de bebida, vinham cambaleando em sua direção, falando coisas incompreensíveis entre risadas altas.

Gabriela, ao ver os três homens, silenciosamente puxou Breno para perto de si e baixou a cabeça para continuar varrendo.

Os três homens chegaram perto dela, bloqueando seu caminho.

Ela tentou desviar, mas eles a seguiram, até que um deles, irritado, jogou a garrafa no chão e empurrou Gabriela.

"Vai se foder!"

Gabriela tropeçou e caiu no chão, suas mãos pressionadas contra os cacos de vidro, sentindo uma dor aguda.

Seu chapéu caiu, revelando seu cabelo curto.

"Me soltem!"

Gabriela lutava, lançando um olhar para Breno, aliviada por eles não terem notado a presença dele.

Um dos homens tirou duas notas de dinheiro e as colocou contra o peito dela, "Duzentos reais, é o que você ganha em dois dias varrendo. Vem beber com a gente, temos dinheiro de sobra!"

Enquanto a arrastavam, Gabriela, incapaz de se soltar, chutou a perna de um homem.

O homem, sentindo dor, respirou fundo e deu um tapa em Gabriela.

"Puta merda, faxineira de merda, se fazendo de difícil? Acredita que eu acabo com você aqui mesmo?"

Gabriela fechou os punhos, segurando um punhado de lixo.

Vendo os três se aproximarem, um sentimento de desespero que ela nunca havia sentido antes tomou conta dela.

De repente, um feixe de luz forte iluminou todos eles, tão brilhante que quase não conseguiam abrir os olhos.