Minha Esposa Muda romance Capítulo 1457

Se tivesse sabido, ela não teria trazido Pequeninho para fora.

Mas se o alvo deles era ela e Pequeninho, parecia que havia perigo independentemente deles saírem ou não.

O carro sacolejava ao longo do caminho, e os sequestradores pareciam surpresos com o quão dócil ela estava.

De qualquer forma, com base em experiências anteriores de sequestro, lutar era inútil e não traria a liberdade, apenas mais sofrimento.

Melhor usar o tempo para pensar em como se salvar.

Se eles optaram pelo sequestro em vez de assassinato, então provavelmente não corria risco de vida.

Flavia estava às cegas, sem saber para onde a estavam levando, sentindo que o carro percorreu um longo caminho.

Quando Bianca se virou e não viu Flavia, seu rosto empalideceu instantaneamente.

Ela nem pegou o pastel que o chefe lhe ofereceu e correu de volta, só para encontrar o carro vazio.

Ela então pegou o celular e ligou três vezes, mas ninguém atendeu.

Bianca estava tão ansiosa que começou a suar frio. Ela procurava por Flavia em volta, perguntando a todos que encontrava, mas infelizmente ninguém entendia o que ela dizia.

Ao virar a cabeça, de repente viu uma silhueta familiar, seu olhar endureceu antes de ela avançar furiosamente.

"Fábio!"

Fábio tinha acabado de pegar um sapato do chão quando foi empurrado, cambaleou, virando-se para olhar para Bianca, "O que você está fazendo?"

Bianca também notou o sapato em suas mãos, era de Pequeninho!

Ela agarrou a gola de Fábio, "Foi você que as sequestrou?"

Fábio franziu a testa, "Por que eu sequestraria elas?"

Bianca o encarava ferozmente, seus dedos agarrando a gola dele estavam brancos, "Fábio, eu pensei que você tivesse mudado, mas vejo que não, cachorro que come fezes não esquece. Se algo acontecer a Flavia e Pequeninho, eu nunca vou te perdoar."

Ao ouvir isso, Fábio esboçou um sorriso discreto, "E o que você pretende fazer comigo?"

Bianca hesitou por um momento.

Enquanto Flavia ainda estava confusa, ouviu outra voz desconhecida, "Eu pedi para vocês trazerem a pessoa assim?"

"Não é sempre assim..." A pessoa nem terminou de falar e foi interrompida por um tapa que a jogou no chão.

"Suma."

A bolsa na cabeça de Flavia foi repentinamente removida, e a súbita luz a fez piscar, incapaz de abrir os olhos imediatamente.

Ela fechou os olhos, esperou um momento e então os abriu.

Ao abrir os olhos, um rosto mascarado a assustou, fazendo-a recuar instintivamente dois passos.

Agora ela podia ver claramente a pessoa à sua frente, apenas vestindo uma máscara prateada, "Quem é você?"

O homem levantou ligeiramente a mão, fazendo com que seus subordinados discretamente se retirassem.

Quando todos se foram, restando apenas ele e Flavia, ele estendeu a mão para tocar sua máscara, retirando-a lentamente.

Flavia observava os dedos bem definidos do homem, suas pupilas dilatando-se gradualmente.