Minha Esposa Muda romance Capítulo 1679

Após a ligação ser atendida, Flavia foi direta, "Lucas, se não me engano, Rosana Coelho foi condenada à prisão perpétua, não foi?"

"Sim, senhora, por que a pergunta repentina sobre ela?"

Flavia olhou fixamente, "Acabei de vê-la."

"O quê? Não pode ser, ela saiu tão rápido? A senhora tem certeza que era ela?"

"Tenho certeza."

"Isso é realmente estranho, quem a ajudaria a sair..." Lucas interrompeu a si mesmo a tempo, tossiu levemente, "Senhora, talvez seja bom confirmar? É possível que a senhora tenha se enganado."

Até Lucas percebeu, como Flavia poderia não perceber?

Rosana fez muitos inimigos, especialmente depois de herdar o Grupo Duarte, ofendeu ainda mais pessoas.

Antes, com sua posição, ainda havia quem lhe desse alguma consideração, agora, sem nenhum valor, quem se esforçaria tanto para libertá-la?

Flavia hesitava em suspeitar de Thales, mas ver Rosana ali era como uma espinha cravada em seu coração; se não descobrisse quem a libertou, não teria paz.

Lucas hesitou, "Pode ter sido alguém da família Martins?"

Ele mesmo não estava convicto ao dizer isso.

A família Martins havia trocado bebês com Dona Duarte, mas apenas Carolina Costa, Rosana não tinha qualquer ligação com eles, e a família Martins não era tola.

Nem se falasse de uma suposta amizade profunda entre Carolina e Rosana; se Carolina fosse tão bondosa, não teria ignorado Dona Duarte inicialmente.

Flavia permaneceu em silêncio por um bom tempo, deixando Lucas ansioso do outro lado da linha, ele não ousou dizer mais nada, "Senhora, sobre isso não tenho certeza, tem mais alguma coisa que eu possa fazer?"

"Não, pode desligar."

Flavia estava sentada no carro, com a mente a mil.

Ela virou a cabeça para ver a faxineira entrando.

A faxineira não disse nada, caminhou silenciosamente até ficar de frente para Flavia, sem se sentar, como se aguardasse suas instruções.

Com o conhecimento anterior que Flavia tinha de Rosana, tal comportamento certamente não seria esperado dela, mas, com o exemplo de Gabriela Duarte, Flavia acreditava que, por mais orgulhosa que uma pessoa fosse, a prisão a transformaria.

Flavia ordenou, "Tire a máscara."

A outra não se moveu.

Flavia, mantendo a calma, repetiu, "Estou pedindo para tirar a máscara, não me faça repetir pela terceira vez."

A faxineira, com a cabeça baixa, permaneceu em silêncio por um momento, mas finalmente levantou a mão e retirou a máscara.

O rosto dela ficou claro à vista de Flavia, e a última esperança de ter se enganado desapareceu por completo.