Minha Esposa Muda romance Capítulo 168

Assistindo aqueles vídeos, Flavia não pôde evitar um leve sorriso em seus lábios.

As coisas fofas sempre têm o poder de curar o ânimo das pessoas.

"Vou te recomendar esta conta, tem muita coisa aqui, você pode ver quando estiver livre."

Flavia acenou com a cabeça, pegou seu celular e eles se seguiram mutuamente.

O médico recomendou a conta a ela e então se levantou, dizendo: "Então, vou indo agora, tá?"

Flavia acenou novamente com a cabeça e casualmente pegou um pedaço de papel ao seu lado, onde estava escrito "Adeus".

O médico sorriu, pegou sua maleta de medicamentos e saiu.

Flavia continuou a navegar pelos vídeos, e a angústia em seu coração realmente diminuiu bastante. Ela pensou em algo e mandou uma mensagem para Rodrigo, perguntando como estava a situação com Marisa.

Infelizmente, Rodrigo não respondeu.

Flavia abaixou a cabeça novamente, abriu o vídeo que o médico havia lhe enviado e o assistiu várias vezes.

Ela estava tão concentrada que não percebeu quando alguém entrou, uma sombra caiu sobre ela, e só então Flavia levantou a cabeça.

Ao ver quem era, seus dedos tremeram e o celular escorregou de sua mão, caindo pesadamente no chão.

Flavia recuou instintivamente, olhando-o com medo.

Sim, era Marcelo.

"O que aconteceu, Flavia?" - Marcelo ainda estava sorrindo de uma forma amigável e educada.

Se não fosse pelo fato de ele ter rido daquela maneira antes de bater a cabeça dela contra a porta, Flavia quase poderia ter pensado que eles eram duas pessoas diferentes.

Flavia se agarrou com força ao sofá, com os ombros tremendo intensamente.

Marcelo disse: "Flavia não está se sentindo bem?"

Ele estendeu a mão para tocar a testa de Flavia, que, assustada, afastou a mão e rolou para fora do sofá.

Ela nem se preocupou com o joelho que havia machucado na queda, levantou-se do chão e correu para o quarto mais próximo.

Marcelo a observou correr como um coelho e não pôde deixar de rir.

Flavia entrou no quarto, trancou a porta e se encostou nela, respirando pesadamente.

Marcelo não a seguiu, pois Thales havia retornado.

"Em casa."

"Não me importa onde você esteja, volte imediatamente, ouviu? Volte agora!!"

Thales parecia não perceber sua raiva, respondendo calmamente: "Tudo bem."

"Era nosso pai?"

Thales desligou o telefone e murmurou um "sim": "Marcelo, parece que você vai ter que voltar comigo".

"O que aconteceu?"

Thales sorriu ironicamente: "Não é óbvio? Pare de fingir, vamos lá."

Marcelo hesitou por um momento, mas começou a segui-lo.

Marcelo hesitou por um momento, mas começou a segui-lo. Ele pareceu notar algo, virando-se para olhar o quarto, a porta estava entreaberta e,atrás dela, um par de olhos assustados.

Assim que Marcelo se virou, a porta se fechou apressadamente.

Marcelo arqueou uma sobrancelha, e ao desviar o olhar, encontrou o olhar profundo de Thales.