Minha Esposa Muda romance Capítulo 1727

Flavia balançou a cabeça, "Não, eu apenas..."

Ela abriu a boca, sem saber como explicar, e decidiu mudar de assunto, "Estou bem, Dr. Soares não disse que logo estarei melhor?"

Thales ponderou por um momento e suspirou, "Pablo não morreu."

Flavia ficou ligeiramente surpresa e olhou para Thales com espanto, "O que você disse?"

Thales soltou sua mão e segurou seus ombros, querendo que Flavia se deitasse, "Descanse bem primeiro. Quando você melhorar, eu a levarei para vê-lo."

Flavia olhou fixamente para ele, sem saber se ele estava dizendo a verdade ou apenas tentando confortá-la.

"Você está falando sério?"

Thales assentiu, "Por isso, não fique imaginando coisas. Cuide-se primeiro, está bem?"

Flavia hesitou por um momento, mas acabou concordando com Thales.

Seja verdade ou apenas conforto, Flavia estava disposta a acreditar nele, pois ao menos lhe dava esperança.

Ela se deitou na cama, e depois de um tempo, Dr. Soares trouxe o remédio.

Flavia tomou o remédio, pensando em ver Pablo, então tomou-o sem hesitar.

Ricardo também suspirou aliviado, parecia que desta vez era diferente das anteriores; ele temia que a teimosia entre os dois fizesse Flavia recusar o remédio e Thales descontar sua raiva nele.

Vendo que Flavia tomou o remédio, ele timidamente pegou a tigela de volta e, depois de dar uma olhada na porta para garantir que Thales não estava por perto, perguntou em voz baixa, "Senhora, foi o Presidente Duarte que a aborreceu de novo?"

Flavia olhou para ele com curiosidade, "Por que pergunta isso?"

Ricardo sorriu largamente, "Só uma suposição, afinal, faz tanto tempo que não se veem."

Flavia sorriu, "Não, não invente coisas, estamos bem."

"Ah, que bom, então fico aliviado." Ricardo levantou-se com a tigela, "Descanse bem, vou descer agora."

Flavia assentiu.

Quando Ricardo saiu, viu duas crianças brincando na sala. Elas estavam sentadas no chão, brincando com areia; Pequeninho cavava aleatoriamente enquanto Carla tentava construir algo, mas era difícil dizer o que era. Mesmo assim, estavam se divertindo bastante.

Ricardo suspirou, o tempo passava rápido.

Na última vez que viu Flavia, ela ainda não tinha conhecido Thales, e agora os dois já tinham filhos tão grandes.

Mais tarde, Bianca e Fábio chegaram.

Bianca veio visitar Flavia, mas ao ver os dois pequenos, correu para se agachar na frente deles.

"Olá."

As duas crianças levantaram a cabeça para olhar para ela, com expressões de confusão; claramente, não a reconheciam mais.

Bianca ficou um pouco chateada e resmungou, "Como assim, não me reconhecem mais?"

Pequeninho a encarou por um tempo, balbuciando algo que Bianca não entendeu. Ela então virou-se para Carla, perguntando com um sorriso, "Você não se lembra de mim, tia?"

Carla inclinou a cabeça, com o rosto cheio de dúvida.

"Quando se chega a uma certa idade, a percepção do tempo realmente acelera. Isso é normal."

Fábio concordou com a cabeça, sem contestar a afirmação.

Depois disso, ambos caíram em silêncio.

Parecia que estava faltando algo.

Se forçassem uma conversa, o assunto acabaria sendo crianças.

Fábio perguntou: "Já estão na idade escolar?"

"Ainda não, mais uns dois anos para isso."

Fábio franziu o cenho e lançou um olhar de desaprovação: "É assim que você educa seu filho?"

"Está enganado, educo minha filha da mesma forma."

"......"

No andar de cima, Bianca olhava preocupada para Flavia: "Como você foi ficar doente assim de repente? Não é nada sério, né?"

"Não se preocupe, por que vocês estão todos tão alarmados? Estou bem."