Minha Esposa Muda romance Capítulo 1730

Antes que ela pudesse se sentar, Thales levantou-se primeiro. "Eu vou."

Ele caminhou até a porta do quarto, abriu-a e, não vendo ninguém, olhou para baixo.

Pequeninho estava na porta, segurando uma mamadeira. O barulho que ouviu fora Pequeninho batendo com a mamadeira.

Acontece que Íris havia preparado o leite para ele e depois foi cozinhar, deixando-o por conta própria. Ele subiu as escadas agarrado à mamadeira e conseguiu encontrar o quarto com precisão.

Íris, desesperada por não encontrá-lo lá embaixo, correu para cima e só então viu que ele estava no andar de cima.

"Senhor, desculpe-me, vou levá-lo de volta."

"Não precisa, pode continuar com seu trabalho."

Thales olhou para Pequeninho, os dois se encarando. Pequeninho, contudo, ignorou Thales e, com suas perninhas curtas, entrou no quarto cambaleando.

Desde que começou a andar, o pequeno aprendeu rápido e agora se locomove por toda a casa, subindo e descendo escadas.

Flavia, ainda sem saber quem havia chegado, levantou-se e viu Pequeninho já próximo à cama.

Ele colocou a mamadeira na cama e, com as mãozinhas, tentou subir.

Flavia, achando a cena adorável, pegou o celular para gravar o momento.

"Você acha que ele consegue subir?"

Thales sorriu. "Você superestima ele."

Pequeninho tentou por um bom tempo, mas, frustrado, olhou para Flavia e resmungou.

Flavia inclinou-se para pegá-lo, apertando suas bochechas. "Como você veio parar aqui?"

Pequeninho pegou a mamadeira, entregou a Flavia e começou a beber em seu colo.

Flavia finalmente percebeu que, após todo aquele esforço, ele só queria que ela o alimentasse.

Thales suspirou, percebendo que não conseguiria voltar a dormir, e foi trocar de roupa no closet.

Pouco tempo depois, Dr. Soares trouxe uma tigela de remédio para Flavia. O cheiro era tão forte que ela quase vomitou.

"Acho que já estou bem melhor. Posso pular essa?"

Dr. Soares respondeu: "Não é possível. Sua condição não é aguda e precisa de tratamento contínuo. Hoje já diminuí a dose, tome, por favor."

Flavia suspirou e aceitou o remédio.

O gosto era tão forte que, antes de terminar, ela já estava prestes a vomitar.

Ricardo inclinou a cabeça, observando-a atentamente. "Será que está grávida de novo?"

Flavia se assustou. "Como assim?"

Imediatamente, Ricardo pediu que ela estendesse a mão para verificar o pulso.

“Que presente devo comprar para eles?” Flavia não tinha ideia sobre isso, então simplesmente pegou o celular e começou a pesquisar na internet.

Thales sugeriu, “Dê dinheiro.”

“É muito banal.”

Thales não opinou mais, afinal, ela só queria sair para dar uma volta, comprar presentes era secundário.

Foram a dois shoppings e também visitaram várias lojas de presentes.

Thales concordou, “Boa ideia.”

E nem era caro, custava pouco mais de três mil.

Thales suspirou, “Você comprou uma máquina de café da manhã para ela que custa mais do que minha mesada de seis meses.”

“Claro que não.”

“Então é isso, e além disso, acho que você tem mais dinheiro do que eu sei.”