Minha Esposa Muda romance Capítulo 1736

Flavia olhou para a bagunça na casa, "Ainda não terminou?"

Íris sorriu, "Acabei de colocar a senhorita e o senhor para dormir, agora consegui um tempinho para arrumar o quarto."

Flavia achou que ela estava trabalhando muito duro, ocupada dia e noite, cuidando das crianças, cozinhando e limpando a casa. Sentiu-se um pouco culpada, "Você está fazendo um ótimo trabalho, vou aumentar seu salário no próximo mês."

Íris ficou surpresa, e então um sorriso de satisfação apareceu em seu rosto, "Obrigada, senhora."

Naquela casa, era Flavia quem tomava as decisões, e se ela prometeu um aumento de salário, isso realmente aconteceria, embora Íris ainda não soubesse quanto seria.

Ao voltar para o quarto, Thales perguntou, "Quanto você planeja aumentar?"

"Que tal subir para oitenta mil?"

Thales a olhou com um olhar de desaprovação, Flavia sabia que ele estava novamente reclamando sobre ter pouco dinheiro para gastar.

"Vou aumentar o seu também."

"Quanto?"

"Mais dois mil."

Thales a puxou para perto, "Obrigado, querida."

"..."

Ele parecia nunca ter visto tanto dinheiro, estava tão feliz com o aumento de dois mil.

Antes, Thales sugeriu que Flavia controlasse seu dinheiro de bolso, e ela havia estabelecido um limite de dois mil reais, sem dar-lhe chance de negociar.

Afinal, Flavia sabia que ele sempre concordaria com o que ela decidisse.

"E como você planeja me agradecer?"

"Eu ajudo você a tomar banho." Thales olhou para ela.

Flavia ficou surpresa, "Você está me agradecendo, ou agradecendo a si mesmo?"

Thales a pegou nos braços e a levou para o banheiro, "Claro que estou agradecendo a você, você ainda não está bem, não posso agradecer a mim mesmo."

...

Ele realmente apenas ajudou Flavia a tomar banho, de forma simples e pura.

Flavia estava deitada na cama há dias, sem tomar banho, e ela realmente queria um.

Na manhã seguinte, Victor chegou batendo à porta, e Íris foi quem atendeu.

Íris nunca o tinha visto antes e o observou de cima a baixo, "Quem você está procurando?"

Victor esticou o pescoço para olhar dentro da casa, "Onde está Flavia? E Thales?"

"Eles ainda não levantaram, e você é?"

"Sou amigo da Flavia, vim ver o filho dela, me deixe entrar."

Íris não o conhecia e certamente não o deixaria entrar, "Você vai ter que esperar lá fora um pouco, vou avisar a senhora."

Dito isso, ela fechou a porta na cara de Victor.

Victor fez uma careta, achando que aquela babá realmente não sabia como agir.

Íris subiu e bateu à porta do quarto de Flavia. Flavia levantou-se sonolenta e perguntou o que estava acontecendo.

"Tem um homem chamado Victor procurando por você, senhora, você o conhece?"

“Existe essa teoria mesmo?”

Ao ouvir isso, Flavia não pôde deixar de pensar em Pablo.

Os dois se pareciam tanto que a aparência de Pablo não impunha respeito. As pessoas sempre acabavam rindo pelas costas quando descobriam que Raposa tinha aquela aparência.

Flavia não sabia quando poderia vê-lo novamente.

“Flavia, no que você está pensando?”

Flavia voltou à realidade, sorriu e sentou-se ao lado oposto de Pequeninho. “Nada demais, só achei que o que você disse faz sentido.”

“Sim, espero que ele não se torne um cafajeste no futuro.”

Flavia acariciou a cabeça de Pequeninho. “Ele não vai.”

“Você é uma mãe coruja. A propósito, qual é o nome completo dele?” Victor só conhecia o apelido, mas achava estranho e difícil de pronunciar, sem saber quem o escolheu.

Flavia respondeu: “Ele se chama Túlio.”

“Por que não chamá-lo de Corrente de Ouro? Ou Pulseira de Jade? Quem escolheu? Que falta de cultura! Não foi o Thales, foi?”

“……”

Será que esse nome é tão incomum? Flavia teve a mesma reação que Victor quando ouviu pela primeira vez.

Flavia pegou o celular e digitou o nome: “É esse Túlio.”

“Ah, entendi. Então quem não tinha cultura era eu…”