Minha Esposa Muda romance Capítulo 1757

Agora que os problemas principais estavam resolvidos, eles finalmente poderiam passar os dias juntos em paz.

Flavia não sabia de nada disso, estava na cozinha com Lucas e os outros.

Lá também havia mulheres que cozinhavam, mas elas apenas jogavam temperos e ingredientes na panela sem seguir passos ou técnicas específicas. O importante era apenas cozinhar até os ingredientes estarem prontos.

O resultado, naturalmente, não era dos melhores.

Flavia observou a estufa de vegetais deles, que tinha uma variedade considerável. Havia uma grande estrutura onde estavam dispostos diversos tipos de vegetais e carnes. A temperatura ali era bem baixa devido aos muitos freezers, todos alimentados por geradores, o que representava um custo significativo.

A ilha ainda estava em fase de desenvolvimento, e Flavia começou a entender por que os preços na ilha anterior que visitaram eram tão altos. Construir uma cidade em uma ilha assim exigia um investimento significativo.

Ela começou a se preocupar se o dinheiro em sua conta seria suficiente.

Os recursos encontrados na Vila das Águas Serenas deveriam valer bastante, e em uma estimativa preliminar, talvez fossem suficientes.

Os trabalhadores na ilha ainda precisavam receber salários, e após a construção da ilha, muitos deles ficariam sem trabalho. Portanto, a empresa precisaria continuar operando para evitar problemas financeiros.

Lucas e Otávio seguiam Flavia, ajudando-a a carregar os ingredientes.

Flavia perguntou: “O que vocês gostariam de comer?”

Lucas, meio envergonhado, sorriu: “Estou com vontade de comer carne, um pouco de carne de porco caramelizada, costela ao molho agridoce. O que eles fazem aqui não fica bom, senhora, você sabe fazer?”

“Sei sim, então vamos pegar um pouco de carne e eu farei para vocês.”

Como havia muitas pessoas para alimentar, não era possível preparar muitos pratos, para não ter que cozinhar até tarde. Normalmente, faziam três pratos por refeição: um de carne, um de legumes e uma sopa.

Mas, com a chegada de Flavia e Thales, que eram os fornecedores de recursos para todos eles, decidiram incluir um prato extra.

Os pratos escolhidos foram carne de porco caramelizada e costela ao molho agridoce, couve refogada como prato de legumes e uma sopa de algas com ovo.

Em pouco tempo, os três voltaram ao local de preparo das refeições, carregando sacolas com os ingredientes. O espaço era uma área ampla, com grandes fogões e panelas de tamanho considerável.

Enquanto Flavia dava as instruções, os homens se encarregavam de cozinhar, já que ela achava complicado manejar panelas tão grandes.

Com vários fogões funcionando ao mesmo tempo, o calor era intenso, e logo Flavia estava suando bastante.

Em cerca de quarenta minutos, os quatro pratos estavam prontos. Eles foram servidos em grandes tigelas, e o aroma se espalhou, atraindo várias pessoas.

“Por que essa carne está tão cheirosa hoje?”

“Estou salivando, posso começar a comer?”

Apesar de suas palavras, ele ainda serviu primeiro duas tigelas para Flavia e Thales.

Flavia nunca havia comido com tantas pessoas assim. Ela e Thales seguravam suas tigelas e foram até um tronco de árvore ao lado para se sentar.

Era um tronco longo e grosso, tratado e colocado no chão para servir como banco.

Era uma sensação bastante curiosa.

Antes, Flavia ficava em casa, praticamente sem nada para fazer, e seus dias eram monótonos, como se tivesse perdido o rumo e o propósito.

Flavia virou-se para Thales e perguntou: "Está gostoso?"

"Está sim." Thales transferiu a carne da sua tigela para a de Flavia. "Você coma mais."

"Por que está me dando tudo? Ainda tem mais ali."

"Eu sou vegetariano."