Minha Esposa Muda romance Capítulo 202

"A senhora, ela está muito fraca..."

Assim que terminou de falar, Flavia na cama começou a despertar lentamente, tentando levantar-se por conta própria.

Porém, ao chegar à metade do caminho, caiu novamente, sem forças. Thales nem teve tempo de ouvir o que o médico diria a seguir, pois correu até ela para ajudá-la.

"Acordou?" - Thales a segurou, permitindo que ela se apoiasse em seu ombro.

Flavia girou seus olhos, avistando o queixo dele e, olhando além, fixou-se no médico ao chão.

Ela abriu a boca, sentindo a garganta seca e ardendo, provavelmente por ter chorado antes.

Ela fez um gesto para pedir água.

Com um olhar, Thales sinalizou ao médico, que imediatamente entendeu e correu para pegar água para Flavia.

Thales olhou para ela, seus lábios pálidos e a pele quase translúcida revelavam o quão mal ela estava, totalmente diferente do que o médico havia mencionado.

Logo, o médico trouxe a água, e Thales a entregou para Flavia: "Beba."

Flavia segurou o copo e bebeu avidamente, derramando muita água pelo canto da boca, que escorreu para dentro de sua roupa.

Thales levantou a mão para limpar as gotas d'água em seu queixo.

Após beber, Flavia finalmente clareou a mente e olhou para Thales.

A intimidade de suas posições fez com que o médico discretamente se retirasse.

Flavia se movimentou ligeiramente para o lado, afastando-se dele, numa clara demonstração de irritação.

Thales franziu a testa e segurou o pulso de Flavia, puxando-a de volta para perto: "O que significa isso?"

Flavia o encarou desafiadoramente e sinalizou: Essa pergunta deveria ser feita a você, o que você acha?

Mas não havia som, apenas suas lágrimas para provar seu colapso e desespero.

Thales olhou para baixo, vendo-a chorar descontroladamente, sua respiração tornando-se pesada.

"O que você disse?"

A voz do homem era rouca, como se estivesse reprimindo a raiva, ou talvez algo mais.

"Você me pediu para te deixar em paz?" - Ele estendeu a mão, colocando os dedos em seu pescoço, como se estivesse pronto para estrangulá-la se ela confirmasse: "É isso?"

Flavia apertou os dedos dele, olhando diretamente em seus olhos, e firmemente assentiu.

No momento em que ela assentiu, os dedos em seu pescoço apertaram de repente, pressionando-a contra a beira da cama.

Flavia, que acabara de acordar e já estava fraca, viu tudo escurecer diante de seus olhos com a pressão.