Minha Esposa Muda romance Capítulo 355

Quarenta minutos depois, Thales também apareceu no lixão.

Lucas estava de pé, segurando um guarda-chuva, ao lado de Thales, olhando para o homem com uma expressão complexa.

Em seguida, voltou seu olhar para frente, para a figura pendurada em um galho de árvore.

Sim, pendurada na árvore.

A velha tinha uma corda enrolada no pescoço e ainda usava o uniforme do hospital, com os cabelos desgrenhados, pendurado na árvore daquele jeito.

Se alguém passasse por ali, certamente ficaria aterrorizado com aquela cena.

Lucas deu mais uma olhada na expressão de Thales, mas talvez por causa da escuridão da noite, ele não conseguiu discernir nada em seu rosto.

Lucas rapidamente fez um sinal para que alguém tirasse Marisa dali.

O segurança se apressou em abaixar o corpo, afastando os cabelos do cadáver, revelando o rosto pálido de Marisa, com os olhos arregalados.

Mesmo para um segurança experiente, a visão daqueles olhos foi suficiente para fazê-lo tropeçar.

Lucas se aproximou para ver, depois voltou e informou Thales: "Presidente Duarte, é ela, ela estava morta quando foi encontrada"

Thales fixou seu olhar no corpo no chão por um longo tempo, sem dizer nada, virou-se e voltou para o carro.

"Lucas, o que fazemos agora?"

Lucas lançou um olhar ao corpo no chão, não conseguindo evitar um arrepio.

Marisa era idosa, seu rosto coberto de rugas, e com aqueles olhos abertos na morte, sob a luz do relâmpago, era particularmente assustador.

Lucas também olhou rapidamente, antes de imediatamente desviar o olhar e correr em direção a Thales.

Ele entrou no carro e, olhando para Thales no banco de trás, perguntou: "Presidente Duarte, o que fazemos agora?"

Marisa não era importante para Thales, mas Lucas sabia o quanto ela significava para Flavia.

Além disso, eles estavam prestes a se divorciar, prestes a obter a certidão de divórcio. Se Flavia soubesse da morte de Marisa agora, poderia começar a ter pensamentos desordenados.

Ela certamente pensaria no presidente Duarte.

Thales disse apenas duas palavras: "Investigue".

O relâmpago passava pela janela do carro, iluminando o perfil do homem.

Flavia também estava tendo pesadelos naquela noite, acordando várias vezes, assustada com os sonhos.

Ela finalmente desistiu de tentar dormir e se levantou para pegar água.

"Senhora." - A voz do Dr. Soares veio de trás dela, e Flavia se assustou, derramando a água, molhando o curativo que instantaneamente ardeu de dor, espalhando-se por seus membros.

O copo caiu no chão, quebrando-se em pedaços.

"Senhora, a senhora está bem?"

Flavia se recuperou, apressando-se em se abaixar para pegar os cacos de vidro.

O Dr. Soares levantou a mão para impedi-la: "Deixe-me fazer isso, por favor, vá se sentar".

Ele até tomou a liberdade de puxá-la gentilmente, mas Flavia, um pouco perturbada, não insistiu e foi se sentar no sofá.

Depois de limpar os cacos de vidro, o Dr. Soares lhe serviu outro copo de água e, em seguida, pegou o kit de primeiros socorros para refazer o curativo.